Considerando que:
1- o segundo turno será no dia 31 de outubro, um domingo depois do feriado de 28 de outubro, dia do servidor público e antes do feriado de finados no dia 2 de novembro, portanto no meio de uma mini-férias de seis dias (para alguns);
2- a mobilização do primeiro turno é mais intensa do que o segundo turno pela participação dos candidatos a vereador;
3- a escolha do segundo turno é pelo menos pior, ou pela segunda opção do eleitor o que gera um pequeno aumento do voto nulo que alcançou o patamar de 10.842votos no primeiro turno;
Pelos considerandos, não é demais especular que haja uma redução de 245.502 votos válidos para algo em torno de 235.000 votos. Se isto ocorrer, aquele que atingir a marca 117.501 votos pode sair comemorando.
Para Pudim isto seria correspondente a arrumar mais 31.156 votos. Para Campista que teve 68.210 eleitores sufragando seu nome seria preciso buscar mais 49.291 votos ou 52% dos votos de Feijó e Makoul. Ou seja, Campista precisa de menos votos do que se comenta, pouco mais da metade dos votos de Feijó e Makoul somados. Considerando que a rejeição a Pudim é maior e de que ela está ligada ao seu relacionamento com Garotinho do qual faz questão de garantir que não se afastará, Campista só perde se cometer muitos erros, entre eles o defender o defender o governo de Arnaldo em qualquer circunstância. Campista precisa gerar a esperança de que seu governo será melhor, que manterá os acertos e corrigirá os erros em busca de um governo progressista e desenvolvimentista.
Nesta linha é pule de dez, daí o desespero de Garotinho, que não para de fazer contas e tentar arrumar estratégias para fugir deste quadro. Entre estas estratégias, o aprofundamento das denúncias de corrupção que não são poucas, tentando afastar a classe média, eleitora no primeiro turno majoritariamente de Feijó e Makoul e que será a fiel da balança. Ele também sabe que ninguém ganha eleição só batendo, daí vive o dilema sheakspeeriano: bater ou não bater, eis a questão! Esta deve ter sido a tônica do seu final de semana onde preferiu discutir estratégias a sair em campanha com o seu candidato.
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