Segundo meu amigo Nelson, o sentimento que tomou conta do segundo turno em Campos foi semelhante a do futebol. Os resultados mostraram que foram poucos os que não tomaram partido quase sempre de forma incisiva e empolgada. Valia brigar pela vitória do seu escolhido ou brigar também pela derrota do seu escolhido. A primeira derrota de Garotinho em Campos desde 1988 é significativa pela forma como ocorreu. Mais, ela foi inquestionável, fragorosa e ainda será comemorada por muitas semanas. Tem políticos cujas atuações são comemoradas apenas nas vitórias. Outros, quase como times de futebol, têm comemorações efusivas e muitas vezes maiores nas derrotas, pelos desafetos ou torcedores, do que nas vitórias. Para explicar, não há necessidades de grandes teorias, basta continuar no futebol, como gosta o nosso presidente Lula: há mais torcedores do Vasco, somado aos do Fluminense e do Botafogo do que apenas do Flamengo. Olha que como flamenguista muito me custa esta comparação, mas como nem tudo pode ser perfeito, até onde saiba Garotinho também o é. Só que no futebol todo mundo sabe, que a escolha de um time é aleatória, mas na política não, ou melhor, não deveria ser. Para encerrar porque o meu Flamengo não permite evoluir nestas comparações sem comprometê-lo, ontem tivemos gol de bicicleta, de letra, olímpico...
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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