Podem falar, esbravejar, mas não foi só o Natal que mostrou o aquecimento da economia. Neste último final de semana as praias da região estiveram apinhadas de gente. Os bares e restaurantes superlotados. Tá certo que foi o primeiro dia verdadeiramente de sol, depois de mais de dez dias de chuvas insistentes. Também é verdade que o atendimento demorado e deficiente não é nenhuma novidade nos restaurantes de "San Juan", mas a verdade é que diversas pessoas depois de peregrinarem por mais de quatro ou cinco deles, desde Atafona, Grussaí e São João da Barra, voltaram para almoçar no início da noite em Campos. Todos os argumentos podem ser verdadeiros, mas também é inquestionável que não só a classe média, mas a população da base da pirâmide social, está com um pouquinho mais de dinheiro para o lazer. Sei que os teóricos radicais vão dizer que isto é teoria de botequim, e, eu não negarei. Dirão mais: que não estão analisando a condição de vida dos mais pobres, e, eu não negarei. Mas, insisto, é impossível negar que as coisas melhoraram. Também para não deixar os teóricos radicais tão tristes nestes últimos dias do ano, vou concordar em dizer que, resta saber se as coisas vão continuar a melhorar, mesmo que vagarosamente. Mas que tá melhor, isso tá!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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