Poderia ser um sábado qualquer. Mais um outro, mas não será. Os crédulos mais ou menos religiosos se relacionam com o Natal de diferentes formas. Para uns, por ser perto da virada de ano, serve para balanço. O que restou ou o que ainda restará do ano que em uma semana findará? Para outros uma data marcada para ser solidário homengeando o aniversariante. Para aqueles que como contadores gostam de fazer balanço com entradas e saídas ou receitas e despesas, como os balanços oficiais, quase sempre o que resta é muito pouco. Não falo de patrimônios ou finanças, pois senão para a grande maioria será ainda menor. Para não parecer, o que não estou achando, e muito embora os críticos da política monetária do Paloci (assim que se escreve?) continuem a reclamar e as diferenças sociais ainda sejam enormes, o frisson das ruas, bares e restaurantes sinalizam que há mais dinheiro na praça e o povo, de uma forma geral, parece mais animado, não usarei a palavra feliz, não por preconceito, mas porque não sou prepotente a ponto de fazer este tipo de julgamento coletivo, hi! Falei demais, num post que objetivava dizer apenas, aos que ainda insistem em perder tempo para ler este blog, Feliz Natal e até amanhã, quando o hoje já será ontem, parafraseando Cony que disse em seu livro "Quase memória - O que seria um amanhã agora? Tudo fora um amanhã e tudo já era ontem".
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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