O colunista econômico George Vidor de O Globo, especialista em assuntos relacionados a investimentos em energia, ontem em sua coluna afirmou que acredita até na construção de mais de um empreendimento no Brasil para a produção de derivados do petróleo. Ele disse: "A produção de petróleo pesado continuará respondendo pela maior parte da produção da Petrobras, aumentando nos próximos cinco a seis anos, pois já estarão em plena operação as plataformas gigantes encomendadas para os campos de Marlim, Marlim Sul, e Roncador na Bacia de Campos. Como as refinarias nacionais estão quase no limite de sua capacidade para processar óleo pesado, grande parte da produção se destinará à exportação". Vidor afirma que a exportação tenderá a ser mal negócio pois o aumento crescente da produção e exportação deste tipo de petróleo tenderá a reduzir seu preço no mercado internacional tornando-o desinteressante para exportação e interessante para processamento no próprio país o que demandaria outra planta no país. Vidor não comentou o fato que só ontem foi noticiado do acordo com a PDVSA, mas adiantava que para o país uma planta é interessante para atender principalmente a demanda, segundo ele urgente de óleo diesel, da qual o país é deficitário. Esta planta seria para atender também a produção de outros insumos petroquímicos. Neste ponto Vidor diz que: "essa "refinaria petroquímica" possivelmente ficará em Itaguaí, porque lá existe uma área reservada a esse fim, com macrodragagem concluída e estudos de impacto ambiental adiantados, que é considerado meio caminho andado". Vidor termina dizendo que "as novas refinarias (veja que é no plural) se tornaram, então, uma questão estratégica para a Petrobras. O retorno do investimento nessas instalações não é dos mais atrativos, mas sem elas a companhia perderá muita receita com o óleo pesado. A discussão política virou coisa do passado e, atualmente, a questão é econômica".
Como se vê, ou lê, tem muita gente blefando sobre a questão!
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