O 13° Boletim que o professor Romeu e Silva Neto, coordenador do Observatório Socioeconômico da Região Norte Fluminense, deve divulgar esta semana traz dados importantes além do crescimento de 5,9% no número de empregos formais em Campos. Um dado relevante para explicar este crescimento é que o setor que mais cresceu no número de empregos formais em dezembro de 2004 quando comparado com dezembro de 2003 foi a “agricultura e pecuária”. Em números absolutos de empregos a “agricultura e pecuária” teve um crescimento de 2.708 novos postos de trabalho. Em termos relativos este aumento alcançou o índice de 91%. Este percentual foi maior do que o “comércio varejista”, que é o que mais emprega em números absolutos em Campos com 14.614 empregos em dezembro de 2004. Em números relativos o crescimento do “comércio varejista” foi de 6,6%, sendo o quarto em crescimento ficando atrás da:
- “administração pública” - 14%;
- “indústria de produtos minerais” – cerâmica - 10%;
- “alojamento e alimentação” - 8%;
Outro setor em expansão é o de “serviços médicos, odontológicos e veterinários” com crescimento de 6,4%. Este setor emprega hoje 5.001 trabalhadores. O setor de “ensino” também se destaca empregando hoje 3.953 trabalhadores em Campos.
Estes números são oficiais e fazem parte do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do MTE – Ministério do Trabalho e do Emprego. Nele estão contabilizados os empregos com carteira assinada sob o regime da CLT, excluindo apenas os servidores públicos sob o regime de estatutos, chamados de estatutários. A estimativa é de que eles hoje contabilizem em torno de 25 mil servidores nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal) e nos três poderes (executivo, legislativo e judiciário).
O total do emprego formal em Campos registrou em dezembro de 2004 o número de 58.425 trabalhadores registrados em carteira.
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