A prefeitura de Macaé está determinada em criar uma universidade municipal. Nesta sexta-feira a prefeitura lança às 15h, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, o projeto do Complexo Universitário e da Universidade Municipal de Macaé. Os custos para a viabilização de um projeto como este é alto, porém, importante para a população da cidade.
Com estratégia diferente, só este ano, a prefeitura de Campos já assinou convênio com nove instituições de ensino superior que prevê um desembolso de R$ 17,4 milhões. Sabe-se que a legislação proíbe o pagamento de pessoal com as receitas dos royalties, o que torna difícil a sustentação de um projeto municipal. Outra pergunta é como fica a manutenção de uma universidade quando o petróleo e os royalties acabarem? Por outro lado, é duro também ver que com quase R$ 20 milhões anuais pode-se fazer muita coisa sem precisar deixar lucro para alguns “barões” do ensino privado. Além disso, eles podem sumir junto dos royalties.
Para se ter uma idéia destes custos, o CEFET Campos tem para este ano um orçamento previsto em R$ 36 milhões, excluindo a parte do orçamento destinada ao pagamento de aposentados e pensionistas. Com este dinheiro o CEFET Campos sustenta duas unidades, uma na sede e outra em Macaé. Oito mil alunos estudam em Campos e 3 mil em Macaé em mais de 20 diferentes cursos desde o ensino médio, técnico, licenciaturas, superiores de tecnologia e pós-graduação.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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