segunda-feira, maio 30, 2005

Tarefa árdua para a sociedade campista

Depois de uma semana fora, vendo e ouvindo sobre a política local de fora da terrinha, não é difícil concluir que ela está tão confusa que acho que nem os manuais mais completos de política dariam conta de lidar com a situação pela qual estamos passando. Cada vez fica mais claro que o "Little Boy" esticou a corda com a justiça de propósito para que os tribunais superiores não tenham como não referendar a decisão da juíza e desta forma, garantir que haja nova eleição na terrinha. Depois ele administra a situação dele. Até porque, na sua estratégia ele já deve ter refletido que sem dinheiro não adianta ser candidato a presidente de novo.
Ainda não entendi o despacho da juíza sobre o efeito suspensivo a respeito da inelegibilidade de Garotinho, Rosinha e seus comandados.
Parece estar ficando cada vez mais claro que a situação não se resolverá com a rapidez que alguns esperavam. O ex-prefeito que agora está inelegível por cinco e não mais três anos, depois que teve suas contas reprovadas também pela Câmara Municipal, parece mandar mais hoje do que antes da sentença da juíza.
Faz sentido a pressão que vereadores da oposição fazem sobre o TRE-RJ por uma decisão mais rápida, mas, ela também faz mais sentido ainda dentro da estratégia de Garotinho de ver a sua situação desgarrada da eleição de Campos.
Volto a insistir na tese de que a situação atual está a exigir mais que habilidade política. Será preciso menos vaidade e visão individualista, mais articulação e espírito coletivo. Como isso não são ingredientes fáceis quando se trata de humanos e de política, dá para ver que a tarefa será árdua.

domingo, maio 29, 2005

Pára-choque do dia

Como estive pelas estradas consegui nova coleção de frases de pára-choques. Esta é uma questão de interpretação: Cana na roça é pinga; pinga na cidade é cana.

Volta!

Depois de uma semana de compromissos profissionais fora da terrinha estou de volto ao blog. Problemas já sanados no contador e em posts com fotos. Antes de fazer algum comentário é preciso tomar pé do cenário da política.

domingo, maio 22, 2005

Conjuntura nacional

Lembrando os velhos tempos em que nenhuma reunião de grupo de esquerda começava sem antes analisar a conjuntura nacional, vale pular do local para o nacional e refletir sobre o texto da coluna do Merval Pereira em “O Globo” de hoje cujo título é “O mundo do PT”.
Enquanto por aqui o partido parece pretender definir sua estratégia em debate aberto pela imprensa, Merval usa em grande parte da sua coluna a análise política do sociólogo e cientista político de Hamilton Garcia, professor aqui do Laboratório de Estudo da Sociedade Civil e do Estado do CCH/UENF (Centro de Ciências do Homem da Universidade Estadual do Norte Fluminense). A análise consta de uma tese que defenderá até setembro na Universidade Federal Fluminense, intitulada “PCB e PT em dois tempos: do Estado à sociedade”. Destaco o seguinte ponto: “o partido refletiu pouco sobre as ações governativas que tomaria no caso de ter de gerir o país em situação normal, ou seja, sem as massas na rua em desafio à ordem burguesa”. Leia o texto completo aqui. E deixo mais uma pergunta: como pode ter gente tão lúcida por aqui sem que seja chamado a refletir sobre a situação local?

5 meses de campanha

Tem sido divulgada insistentemente nos últimos dias a informação, ou melhor, um prognóstico, de que a situação política no município ficaria nesta indefinição por pelo menos cinco meses, tempo que duraria a interinidade do presidente da Câmara no executivo. Será que a cidade agüenta?

Pára-choque do dia

Para aqueles que se consideram azarados e também gostam do discurso de vítimas: Existo porque insisto.

sábado, maio 21, 2005

Limão & limonada

Breve análise da situação política da nossa querida terrinha em artigo publicado ontem na Folha da Manhã. Veja aqui.

Estação de Campos

Foto de Ralph M. Giesbrechtem 14/12/1996
Com este post encerramos a publicação dos posts com as estações ferroviárias de Campos dos Goytacazes que constam do site com estações ferroviárias de todo o país. Endereço: http://www.estacoesferroviárias.com.br cujo autor é Ralph Mennucci Giesbrecht. Parabéns a ele por este belo trabalho de resgate da memória do país conatada a partir das estações que acumulam milhares de histórias pessoais de idas e vindas.
A estação em 1910. Foto do livro Impressões do Brasil no Século XX Estação de Campos
Linha do Litoral - km - RJ-0624
HISTORICO DA LINHA: "O que mais tarde foi chamada "linha do litoral" foi construída por diversas companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas pela Leopoldina até a primeira década do século XX. O primeiro trecho, Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E. F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos, por sua vez, havia constrtuído e entregue o trecho de Macaé a Campos entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim,foi construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E. F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907, a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo os dois trechos ao norte e ao sul do rio. A linha funciona até hoje para cargueiros e é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos 80 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói e Rio de Janeiro a Vitória". A ESTAÇÃO: "A estação de Campos foi inaugurada em 1875 pela E. F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina adquiriu a E. F. Macaé a Campos. A linha, então, não cruzava o rio Paraíba: somente em 1905 a Leopoldina foi autorizada a estabelecer a ligação da antiga linha de Carangola, que se iniciava na estação Campos-Carangola, ao norte do rio, com a linha que estava ao sul do rio. A autorização exigia a construção de uma nova estação para atender à linha e todos os ramais que dali saíam. A ponte de ligação foi aberta ao tráfego em fins de 1907. A estação que atende Campos, hoje, foi construída nos anos 40, substituindo a então existente".
Foto Ralph M. Giesbrecht em 14/12/1996.

sexta-feira, maio 20, 2005

Estação Avenida

A estação, por volta de 1910.
Foto do livro (em preparação) de Carlos Cornejo e Eduardo Gerodetti, Lembranças do Brasil -
As Ferrovias nos Cartões Postais e Álbuns de Lembranças.
Ramal de Santo Amaro de Campos - km 10 HISTORICO DA LINHA: "A Cia. E. F. Campos a São Sebastião foi criada em 1871, e em 1873 entregou o trecho até as estações de São Gonçalo e de São Sebastião. Em 1889, foi vendida à E. F. Macaé a Campos, que no mesmo ano a prolongou até Mineiros (João Amaro). A ferrovia, encampada mais tarde pela E. F. Leopoldina, em 1908 teve a linha renomeada como ramal de Santo Amaro e foi estendida até Santo Amaro, que se constituiu no seu ponto terminal. Os trens de passageiros rodaram até o final dos anos 60. A linha, ainda parcialmente assentada em diversos trechos em 1996, nunca foi oficialmente suprimida. A ESTAÇÃO: A estação de Avenida ficava a cerca de três quilômetros de distância da estação de Campos, da linha do Llitoral, e seria essa a estação de onde saía originalmente a E. F. São Sebastião, depois ramal de Santo Amaro. Em 1886, segundo Cyro Pessoa Jr., essa estação teria o nome de Campos, e o nome Avenida deve ter vindo mais tarde para diferenciá-lo da estação principal da cidade, com o mesmo nome. No princípio, havia uma estação a meio caminho entre Avenida e Dona Ana (esta a segunda estação do ramal, pelo menos já a partir dos anos 40), que se chamava Cruz das Almas, aparentemente desativada bem antes das outras. Em 1945 a estação de Avenida ainda funcionava. Em 1962, já não aparecia nos guias, embora o ramal ainda estivesse ativo".

Estação Avenida, sem data. Foto cedida por Nilson Rodrigues. Site http://www.estacoesferroviarias.com.br

Pára-choque do dia

Slogan dos descansados que talvez traga um tom de sabedoria para o momento que vivemos: Por causa da pressa, é que a mosca nasceu sem osso.

quinta-feira, maio 19, 2005

Pára-choque do dia

O motivo da perdição do mundo. Esta também pode ser uma afirmação que serve para a situação que Campos vive atualmente: O cachorro só é o melhor amigo do homem porque não conhece o dinheiro.

Estação de Saturnino Braga

Foto feita em m 14/12/1996
por Ralph Mennucci Giesbrecht Autor do site http://www.estacoesferroviárias.com.br Ramal de Santo Amaro de Campos - km 22 HISTORICO DA LINHA: "A Cia. E. F. Campos a São Sebastião foi criada em 1871, e em 1873 entregou o trecho até as estações de São Gonçalo e de São Sebastião. Em 1889, foi vendida à E. F. Macaé a Campos, que no mesmo ano a prolongou até Mineiros (João Amaro). A ferrovia, encampada mais tarde pela E. F. Leopoldina, em 1908 teve a linha renomeada como ramal de Santo Amaro e foi estendida até Santo Amaro, que se constituiu no seu ponto terminal. Os trens de passageiros rodaram até o final dos anos 60. A linha, ainda parcialmente assentada em diversos trechos em 1996, nunca foi oficialmente suprimida. A ESTAÇÃO: Em 1962, nos domingos, o trem partia da estação de Campos às 9:20 da manhã e chegava a Saturnino Braga às 10:38".

quarta-feira, maio 18, 2005

Bienal do livro sinaliza alguma coisa?

Primeiro final de semana da Bienal do Livro no Rio Janeiro. Engarrafamento para chegar e sair do Riocentro. Congestionamento de pessoas nos três pavilhões da feira. Um registro: um dos principais patrocinadores é uma loja de departamentos que hoje tem uma grande vendagem através do comércio eletrônico pela Internet que na Bienal montou um stand para o visitante poder comprar livros pela via eletrônica garantindo que o frete era gratuito e as condições mais cômodas do que ficar levando livros embaixo do braço. Neste último sábado, 14 de maio, por coincidência, tive condições de comparar e ver que havia muito mais gente na Bienal de Livros do que num dos maiores shopping do Rio de Janeiro. Será isto algum sinal?

Pára-choque do dia

Para aqueles que têm sabedoria. Disse sabedoria e não esperteza. Também pode valer para momento atual: Passarinho não come pedra porque sabe o bico que tem.

terça-feira, maio 17, 2005

Pára-choque do dia

Esta além de ser mais uma maldade com os patrícios d'além mar, talvez, sirva também para o Garotinho. Explico, pelo andar da carruagem acho que ele avaliou mal as cascas de bananas que imaginava estar colocando no caminho dos seus adversários: O quê o português fala quando vê uma casca de banana no chão? - Ai Jesus, outro tombo!

Estação de Itereré

Foto feita em 01/2004 por Gutierrez L. Coelho Ssite http://www.estacoesferroviárias.com.br
Linha de Campos a Miracema - km HISTORICO DA LINHA: "A ferrovia ligando Campos a São Fidélis foi aberta em 1/8/1891, por uma concessão recebida por Edmundo Meinick e outros em 1876. Por outro lado, a E. F. Santo Antonio de Pádua, com uma concessão de 1879, havia estabelecido uma linha unindo Luca (São Fidélis) a Santo Antonio dos Brotos (Miracema), ferrovia esta aberta em 1880, de São Fidelis até Santo Antonio de Pádua, e em 1883, desta cidade até Miracema. Em 1884, este última foi vendida à E. F. Macaé a Campos. Em 1891, quando Miracema já estava ligada a Campos pela junção das duas ferrovias, ambas já pertenciam à Leopoldina. A linha era ligada até a linha do Manhuaçu próxima a Miracema, através do ramal de Paraoquena, que liga as estações dee Cisneiros, naquele ramal, com a de Paraoquena. Embora tenha parado de transportar passageiros desde o início dos anos 80 (em 1980 ainda trens mistos carregavam passageiros de Recreio a Campos), a linha está ativa até hoje para cargueiros da FCA. Nos últimos tempos, o trem de passageiros, e hoje os cargueiros, seguiam direto de Cisneiros, na linha do Manhuaçu, pelo ramal de Paraoquena até Campos, deixando o trecho Paraoquena-Miracema desativado". A ESTAÇÃO: Ainda passam raros trens cargueiros pela estação de Itererê, mas os trens de passageiros deixaram de passar por ali desde o início da década de 1980".

segunda-feira, maio 16, 2005

Prosa & poesia

Além da prosa tivemos poesia felicitando a juíza Denise Appolinária pela sentença proclamada na sexta-feira, 13. Veja aqui poesia do Dr.Luis Alberto Mussa.

domingo, maio 15, 2005

Blog de rua dá parabéns para a juíza

Reforçando a idéia de que a decisão da juíza trouxe muito mais problemas que soluções para Garotinho, uma manifestação de rua, hoje, domingo 15 de maio, em plena rua do rio de Janeiro, voltou a tratar do assunto. Um manifestante anônimo costuma colocar aos domingos uma série de cartazes na rua, com comentários sobre assuntos diversos inclusive política, numa espécie de blog, onde o veículo das mensagens não é a internet e sim as ruas da cidade. Hoje um destes comentários era sobre o "fato" e dizia assim: "SENSACIONAL! Nota 10 A Juíza do TRE-CAMPOS-RJ. Não houve vencedores. Ela tornou inelegíveis por 3 anos a governadora-RJ, o marido, o candidato derrotado, o que saiu do cargo de prefeito e o que o elegeu. Revisão I-R-R-E-T-O-R-Q-U-Í-V-E-L. Sentenças como esta HONRAM a magistratura. (Ninguém pôs a boca no “Pudim”) Como repetia sempre vovó Cacilda: “De pato a ganso não há avanço”. Parabéns DOUTORA!" Obs.: O texto entre aspas está exatamente da forma como o autor-anônimo o escreveu, inclusive com as letras maiúsculas, infelizmente os grifos nãosão viáveis aqui no blog. E para ninguém duvidar do que estou falando aí vai o registro fotográfico do fato. Para aqueles que são como São Tomé e precisam ver para crer. Aí vai outra foto com o visual dos sete cartazes apresentados pelo autor-anônimo. Além desta manifestação, a Folha On Line ontem (veja aqui) divulgou nota da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) dizendo que "as declarações da governadora Rosinha Matheus e do presidente regional do PMDB, Anthony Garotinho, contra a juíza Denise Apolinária, "são injustas e de cunho pessoal". Vale também os comentários do post anterior, mas começo a julgar que as reações foram maiores que as imaginadas pelo Garotinho quando começou a pressionar a justiça pela anulação das eleições. Garotinho reclama pela nacionalização de um fato local, maspergunto quem foi que usou o slogan de que "o melhor prefeito vai virar governador" ou "o melhor governador vai virar presidente"? Além do fato de que esta escolha do melhor ser do próprio, ele é mais um daqueles que tentam "ricuperar" a imagem com a idéia do ex-ministro: " o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde.

Um fato – dois lances

O Fato: A decisão da juíza Denise Apolinário. Dois lances: a repercussão desta decisão no Rio de Janeiro: sábado, 14 de maio, numa banca de jornais em Botafogo, diante da quase totalidade de manchetes dos principais jornais do Rio e de São Paulo (com exceção do jornal O Dia) um jornaleiro diz: “finalmente pegaram o casal”. Um cliente responde: “eles também aprontaram demais...”. Segundo lance: sábado à noite no Café e Restaurante Lamas (o preferido de Itamar Franco) no Flamengo: numa mesa com quatro pessoas alguém diz: “eu li toda a sentença da juíza, é primorosa”. Outro comenta: “acho que agora é possível que até os evangélicos comecem a balançar no apoio a Garotinho”. Comentários: Antes que qualquer analista queira tirar conclusões apressadas, é bom lembrar que se trata de gente da Zona Sul, aonde o casal já vem mal na fita há muito tempo. Segundo, observando o retrospecto político de “little boy” é possível observar que ele sempre cresceu politicamente quando ficou na condição de vítima. Para exemplificar veja a declaração dele aqui (na Folha Online) dizendo que a juíza tem ligação com o PT.

quinta-feira, maio 12, 2005

Estação de Mussurepe

Foto feita em 14/12/1996
por Ralph Mennucci Giesbrecht Autor do site http://www.estacoesferroviarias.com.br Ramal de Santo Amaro de Campos - km 29 HISTORICO DA LINHA: "A Cia. E. F. Campos a São Sebastião foi criada em 1871, e em 1873 entregou o trecho até as estações de São Gonçalo e de São Sebastião. Em 1889, foi vendida à E. F. Macaé a Campos, que no mesmo ano a prolongou até Mineiros (João Amaro). A ferrovia, encampada mais tarde pela E. F. Leopoldina, em 1908 teve a linha renomeada como ramal de Santo Amaro e foi estendida até Santo Amaro, que se constituiu no seu ponto terminal. Os trens de passageiros rodaram até o final dos anos 60. A linha, ainda parcialmente assentada em diversos trechos em 1996, nunca foi oficialmente suprimida. A ESTAÇÃO: Em 1962, nos domingos, o trem partia da estação de Campos às 9:20 da manhã e chegava a Mussurepe às 11:00".

Pára choque do dia

Para aqueles que gostam do slogan de que não se faz omelete sem quebrar ovos, na mesma linha: Cada ovo comido é um pinto perdido.

quarta-feira, maio 11, 2005

107,5 Educativa

Já está no ar a Rádio FM Educativa na frequência de 107,5, a última dolado direito do"dial". Embora esteja em caráter experimental, já é possível perceber a sua diferençca em relação às demais. Além da programação musical, no qual já se pode perceber a qualidade e o perfil da rádio. Espera-se ainda que a programação possa trazer debates e informações de caráter educativo de alta qualidade. Em tempo, a Rádio é uma produção do Curso de Comunicação Social da FAFIC.

Estação de Taí

Foto feita em 14/12/1996 por Ralph Mennucci Giesbrecht Autor do site http://www.estacoesferroviárias.com.br Ramal de Santo Amaro de Campos - km 16 HISTORICO DA LINHA: "A Cia. E. F. Campos a São Sebastião foi criada em 1871, e em 1873 entregou o trecho até as estações de São Gonçalo e de São Sebastião. Em 1889, foi vendida à E. F. Macaé a Campos, que no mesmo ano a prolongou até Mineiros (João Amaro). A ferrovia, encampada mais tarde pela E. F. Leopoldina, em 1908 teve a linha renomeada como ramal de Santo Amaro e foi estendida até Santo Amaro, que se constituiu no seu ponto terminal. Os trens de passageiros rodaram até o final dos anos 60. A linha, ainda parcialmente assentada em diversos trechos em 1996, nunca foi oficialmente suprimida. A ESTAÇÃO: Em 1962, nos domingos, o trem partia da estação de Campos às 9:20 da manhã e chegava a Taí às 10:24".

terça-feira, maio 10, 2005

Sentença da juíza eleitoral

Calma. Ainda não é a sentença da juíza Denise Apolinário, que pelo que parece adiou mesmo a decisão, talvez até como forma, de mostar que não aceita pressão do presidente do TRE, Marcus Faver, que será substituído amanhã do cargo. Aliás, nunca vi ninguém ser pressionado por autoridade que sai, a não ser que ele "saia para cima" (explico sai de um cargo para outro superior). Como não se pode negar que há um certo "frisson" na cidade de que a sentença está em vias de ser prolatada e além do mais, a semana também promete ser quente, pelo fim do prazo dado pelo TCE para a Câmara Municipal votar o parecer das contas do ex-prefeito Arnaldo Vianna, aproveito para publicar artigo mandado pelo jornalista Paulo Freitas manifestando sua opinião sobre o assunto.
A verdade dói Paulo Freitas
Está em curso um processo de intimidação da Juíza de Primeira Instância do TRE em Campos na medida em que se agiganta a campanha pela anulação das eleições de 2004 para prefeito da cidade. Proclamar a vitória do deputado federal Paulo Feijó, terceiro colocado nas eleições, é o que mais esperam as pessoas isentas e desapaixonadas. Não há o menor amparo na lei que leve a Juíza Apolinário a decidir pela anulação de um pleito em que apenas uma parte dos candidatos responde a processo por crime eleitoral. Confiar na anulação do pleito como o ex-governador Antonhy Garotinho faz acreditar, alegando que os candidatos Carlos Alberto Campista e Pudim (ark! que nome!) poderão ser condenados pela justiça eleitoral, é uma tentativa de criar falsa expectativa na sociedade e ao mesmo tempo conceber um ambiente de intimidação da magistrada na vã esperança de que não venha contrariar a expectativa popular e atire na mesma lama os demais candidatos, contra os quais não pesam as gravíssimas acusações a que respondem os primeiros colocados.
Anular as eleições será beneficiar os infratores e condenar quem se comportou com o indispensável respeito às leis e instituições. Novas eleições terão o sentido de se oferecer outra chance para que os que deram causa à anulação se sobreponham mais uma vez, pela força do poder econômico e político, restando ser cristalino que novamente as práticas ora condenadas nas leis eleitorais estarão sujeitas à repetição. Além do mais, nem um nem outro candidato acusado de crime detinha os cheques-cidadão e cestas básicas objeto de algumas denúncias. Quem os possuíam como moeda de barganha por voto eram seus mentores, que já estão de novo em campanha, com novos candidatos. Invólucros novos, velhos vícios, confiando na anulação.
Isso não pode nem irá acontecer. A magistrada de primeira-instância tem suas responsabilidades profissionais (perante seus pares e sua ficha funcional) e históricas (perante o povo brasileiro, em particular o de Campos) e não haverá de querer em seu currículo uma decisão para ser reformada pela unanimidade dos tribunais. Está claro que pesam sobre os dois primeiros colocados nas eleições denúncias cabeludas, que já ensejaram a cassação de outros mandatos pelo Brasil afora. A magistrada com certeza não perde de vista as manobras que poderão advir de sua decisão, especialmente dessa campanha de intimidação comandada por Garotinho, o arauto-mor da bagunça que pretende ver instalada na cidade. Logo, assim como a população de Campos aguarda para saber se voltará novamente às urnas, recomenda-se que não perca de vista a hipótese mais provável, o reconhecimento de quem foi irrepreensível, como Paulo Feijó e Mackoul Moussalem, que não podem ser punidos por um crime que não cometeram. Justiça seja feita!.

segunda-feira, maio 09, 2005

“Campos potência econômica movida a petróleo”

Infográfico - O Globo - 09-05-2005
Endereço : - http://oglobo.globo.com/infograficos/050509_eco_13.gif Assim se referiu Sheila Zani Coordenadora do estudo “PIB Municipal do IBGE”, em mais uma reportagem sobre o tema desde sua divulgação na semana passada. Não quero exercer nenhum papel de “estraga-festa” ao ver nossa Campos dos Goytacazes com o décimo terceiro PIB do país entre as 5.5701 cidades brasileiras. Em reportagem de hoje no Globo (veja aqui) a jornalista Flávia Oliveira diz que 25 cidades brasileiras se destacam com este PIB, tornando-se “pólos de desenvolvimento industrial, comercial e agrícola que movimentam 6,65% de toda a riqueza do Brasil”. Menos, menos, diriam os jovens em seu novo jargão. Conversas ainda incipientes com especialistas tendem a uma crítica ao estudo do IBGE. Entre outras coisas, sabe-se que o IBGE usou para este cálculo o valor integral do petróleo aqui extraído. Embora a metodologia do CIDE (Fundação CIDE – Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro) possa mercer outras críticas, o mesmo não é feito quando do cálculo do PIB municipal feito para os 92 municípios do estado. O CIDE exclui o PIB direto gerado pela extração do petróleo, medindo apenas o impacto que esta atividade gera em sobre outras atividades econômicas, incluindo aí os royalties pagos aos municípios. Já o IBGE parece que jogou todo o valor do petróleo aqui extraído no cálculo do PIB, gerando uma deformação, pois este PIB (toda esta riqueza do petróleo) não produz diretamente resultados. É bom lembrar que nem sequer ICMS é cobrado pela extração do petróleo, o que só é feito, após o seu beneficiamento, feito nas refinarias.
(Obs.: O PIB calculado pelo CIDE sem opetróleo é de R$ 1,87 bilhões ao invés dos R$ 11,o bilhões calculados pelo IBGE em relação ao mesmo ano de referência - 2002)
Repito, não quero acabar coma festa pela nossa colocação no ranking nacional, mas quero alertar que toda esta visibilidade tem uma faca de dois gumes. Se por um lado ela pode contribuir com a atração de algum investidor interessado neste “eldorado”, por outro, estimula ainda mais o debate sobre o pagamento dos royalties aos municípios. Ao ver Campos com o PIB de R$ 11.082,35 (R$ 11 bilhões) abaixo apenas de S.José dos Campos com R$ 13,6 bilhões e na frente de Campinas com PIB de R$ 10,8 bilhões, Macaé com R$ 9,2 bilhões e Uberlândia com R$ 6,2 bilhões, pode-se misturar ao sentimento de orgulho pela posição o de medo pelos riscos que esta posição pode gerar. É preciso uma análise mais aprofundada sobre o assunto.

domingo, maio 08, 2005

Ainda o debate: Campos x Goitacás

Recebi há duas semanas e infelizmente só hoje acessei ao e-mail do jornalista Paulo Freitas que trouxe importantes informações sobre a mudança do nome de nossa cidade. A maior parte delas eu desconhecia e imagino que também outros leitores deste blog, motivo pelo qual resolvi publicar aqui na íntegra, ainda como forma de alimentar o debate que se ampliou para além dos comentários aqui neste blog. Ele se expandiu por bate-papos, e-mails (de quem não quis ou não conseguiu fazer seu comentário aqui no blog), etc. Aproveito para explicar que o professor Hélio Gomes não é o ex-deputado Lelé. É o mestre em Gestão de Cidades profissional do Cefet.
"Caríssimo professor Roberto Moraes: Na qualidade de testemunha ocular do processo que acrescentou o “ dos Goytacazes” ao nome de Campos, cumpre prestar algumas informações e ressalvas acerca do debate de que tive ciência em sua coluna na Folha online e no seu blog. Primeiro, é necessário rebuscar todos os fatos históricos de Campos, sabidamente carregados de paixão e invencionice. Felizmente, posso tentar ajudar a resgatar a verdade no caso do novo nome de Campos. E, bem a propósito, pois a matéria envolve os índios que habitaram os campos, aqueles mesmos que foram dizimados por Benta Pereira e sua gente. Não sobrou um para contar a história. É outra correção histórica que se impõe urgentemente e não tardará. Tem razão o professor Hélio Gomes (será o ex-deputado Lelé?) quando cita a divergência entre indigenistas e filólogos. Aqueles entendem de índios e estes de língua portuguesa. Quem bagunçou com a grafia ao transcrever para o português a língua ágrafa dos índios não foram os especialistas, sim os antropólogos sem maiores compromissos com a gramática. Na condição de pesquisadores, não podemos aceitar como lícita essa licenciatura linquística absurda. Dicionários dos séculos 16 a 19, especialmente o C. de Figueiredo de uso da Família Real, que me orgulho de possuir, jamais grafaram o nome dos índios de Campos com “y” e “z”, como em goytacazes. Desde os primórdios, aquele índio é goitacá no singular e goitacás no plural, igual a tupinambá, carajá, etc. Antes de considerar os motivos pelos quais Goytacazes entrou no nome de Campos, apenas para sua informação, devo dizer que muitas aberrações linguísticas e gramaticais tiveram origem nos cartórios da nossa cidade. Antigamente (até os primeiros anos da década de 1930), as certidões eram inteiramente manuscritas, com cabeçalho impresso República Federativa dos Estados Unidos do Brasil e o brasão da república. Depois, com a multiplicação das tipografias, além do cabeçalho e do brasão figuravam também o nome do Município, do Estado e os principais dados necessários à certidão, com os espaços em branco para serem preenchidos a mão. Os escrivães de Campos, pródigos em erros de grafia ao registrar nascimentos (quem não conhece o exagero Elevardi, para designar ele é Valdir; Helié Prematuro ou Queceacha de José?) tascaram Campos dos Goytacazes nos impressos, ninguém cuidou de procurar no dicionário. E fizeram impressos de montão. Veio a reforma ortográfica de 12 de agosto de 1943, mandando trocar o “y” pelo “i”, o “k” pelo “qu” e o “w” por “v”, de acordo com a vogal que os sucedem. Substituiu o duplo “ss” de assúcar, Grussaí, Iguassu por ce com cedilha (açúcar, Gruçaí e Iguaçu). Igualmente, meza virou mesa, com esse. Os cartórios, abarrotados de impressos, mandaram às favas o acordo e trataram de aproveitar a papelada. Se tivessem que se ajustar além de trocar o “y” pelo “i”, teriam que trocar o “z” pelo “s”, assim como o antigo atraz virou atrás. Campos era apenas Campos, nada mais. Mas por figurar como “Campos dos Goytacazes” num documento tão importante como as certidões cartorárias (nascimento, óbito, casamento, escritura, etc) o que estava errado acabou ganhando contornos de legalidade, apesar dos protestos de Américo Rodrigues da Fonseca Filho, Godofredo Tinoco, Antonio Sarlo (o querido Fonema) e Álvaro Barcelos, que insistiam no goitacá e goitacás, que era o certo. A vergonha só não era maior porque a cidade chamava-se apenas Campos. Mortos os defensores do saber, o destino pregou nova peça nos campistas. Justamente um oficial de cartório, Aluisio de Castro, tabelião de Guarus, então elevado à condição de Deputado Estadual, por inspiração do jornalista e ex-deputado campista João Rodrigues de Oliveira, cassado pela ditadura militar de 1964/85, apresentou projeto de lei visando acrescentar a expressão “dos Goytacazes” (assim grafada) ao nome de Campos. A burrice cartorária elevada ao extremo, em plena na década de 1990, sob nova égide constitucional e por um oficial de cartório. Parece piada. Na época, eu era o Consultor Parlamentar do ex- Deputado Barbosa Lemos.Vale ressaltar que Barbosa tinha por hábito confiar cegamente nas orientações que lhe prestava. Daí, posicionou-se publicamente contrário. Na época, elaboramos um parecer provando o absurdo da proposta, juntando provas, inclusive o decreto que elevou a Vila à condição de cidade, que não tratava “dos goytacazes” e parecer da ABL. Para se ter uma idéia, a justificativa do projeto de Aluisio eram justamente as tais certidões cartorárias erradas. O próprio Aluisio de Castro acabou reconhecendo que estava equivocado e ia jogar a toalha. Entrou então em cena a figura carismática do velho jornalista João Rodrigues de Oliveira, a quem eu devia infinita gratidão. Já cego, o ex-dono da Folha do Povo de Campos, sabedor de que eu liderava a oposição à mudança, fez um apelo irrecusável. Campos dos Goytacazes era seu sonho e não queria morrer sem vê-lo concretizado. Chorando feito criança, João Rodrigues sequer aceitou a correção da grafia. “Eu quero assim, com y e z”, decretou aquele homem que não jamais teve o poder de mandar. Era meu amigo, o pai que não tinha mais, irmão do Grupo Mônaco. Foi difícil convencer Barbosa Lemos a voltar atrás, dar o dito pelo não dito. Barbosa votou a favor, enganado, pois ao receber a pauta com a Ordem do Dia nós suprimimos que seria votado o projeto em plenário. A votação foi na base do “deputados que aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado”. Barbosa perdeu a confiança. Assim como sucedeu aos meus saudosos mestres Américo, Fonema e Alvaro Barcelos (fui aluno de Laninho, mas ele só falava de Fluminense, perdendo ou ganhando) e o filólogo Godofredo, que em vida foram respeitados e somente após morte deles é que se iniciou a campanha pela incorporação dos Goytacazes, o destino exige que se aproveite também que os defensores dos “goytacazes” já morreram (João parece que só esperava por isso para desencarnar, o último foi Aluisio de Castro, mas Vivaldo Belido, que era seu chefe de gabinete e não se meteu nisso está vivinho da silva) para dar início a um debate amplo e democrático. Campos sempre foi Campos. A ser dos Goitacás, que se mude a lei para uma coisa ou outra. Em tempo: não foi no Governo de Anthony Garotinho que se deu a mudança. Foi no Governo de Marcello Alencar, mas o processo começou no de Brizola/Nilo Batista. O Garotinho pode ter (e tem) mil defeitos, mas está livre dessa encrenca. Eu tive a faca e o queijo na mão para melar tudo, mas, por amor a um velho amigo me omiti. Talvez para atenuar o erro cometido, estou empenhado em esclarecer a farsa em torno de Benta Pereira. Para tanto, conto com as queridíssimas dona Baby (a britânica mais campista do mundo) e dona Cessa (essa é campista da gema), filhas de Alberto Lamego, irmãs de Lameguinho, que vivem sós e esquecidas aqui no Rio, sem perder de vista que foi Lamego pai (delas) quem inventou a farsa do retrato de Benta Pereira que até hoje é cultuada na cidade. Mas isso é assunto para depois. Um forte abraço. E parabéns pelo blog. Sempre ao dispor, Paulo Freitas – Jornalista e escritor Rio de Janeiro - Capital"

sexta-feira, maio 06, 2005

Santo Amaro de Campos

Foto Ralph M. Giesbrecht, em 14/12/1996.
Dando seqüência aos posts sobre a memória das estações ferroviárias de Campos extraídas do site “Estações Ferroviárias” de Ralph Mennucci Giesbrecht. Ramal de Santo Amaro de Campos - Inauguração: 15.06.1908HISTORICO DA LINHA: A Cia. E. F. Campos a São Sebastião foi criada em 1871, e em 1873 entregou o trecho até as estações de São Gonçalo e de São Sebastião. Em 1889, foi vendida à E. F. Macaé a Campos, que no mesmo ano a prolongou até Mineiros (João Amaro). A ferrovia, encampada mais tarde pela E. F. Leopoldina, em 1908 teve a linha renomeada como ramal de Santo Amaro e foi estendida até Santo Amaro, que se constituiu no seu ponto terminal. Os trens de passageiros rodaram até o final dos anos 60. A linha, ainda parcialmente assentada em diversos trechos em 1996, nunca foi oficialmente suprimida”. “A ESTAÇÃO: A estação de Santo Amaro de Campos foi inaugurada em 1908. Em 1962, nos domingos, o trem partia da estação de Campos às 9:20 da manhã e chegava a Santo Amaro às 11:15. Partia de volta às 13 horas. A estação foi fechada "em caráter definitivo" em 01/09/1971, de acordo com o relatório da Leopoldina desse ano”.

Pára choque do dia

Essa é de um "duvidoso" incrédulo amigo nosso que só não é caminhoneiro porque não sabe dirigir, mas, que já criou uma original frase para o pára-choque: Se Deus existisse igreja não tinha pára-raio!

quinta-feira, maio 05, 2005

Pára-choque do dia

Para aqueles que não abrem a mão nem para dar até logo: Enviuvei, e casei com a cunhada para economizar sogra.

quarta-feira, maio 04, 2005

Estação de Goitacazes

Foto do autor 14/12/1996 http:www.estacoesferroviarias.com.br
Ramal de Santo Amaro de Campos - km 10 - Inauguração: 1873 Data de construção do prédio atual: 1910HISTORICO DA LINHA: A Cia. E. F. Campos a São Sebastião foi criada em 1871, e em 1873 entregou o trecho até as estações de São Gonçalo e de São Sebastião. Em 1889, foi vendida à E. F. Macaé a Campos, que no mesmo ano a prolongou até Mineiros (João Amaro). A ferrovia, encampada mais tarde pela E. F. Leopoldina, em 1908 teve a linha renomeada como ramal de Santo Amaro e foi estendida até Santo Amaro, que se constituiu no seu ponto terminal. Os trens de passageiros rodaram até o final dos anos 60. A linha, ainda parcialmente assentada em diversos trechos em 1996, nunca foi oficialmente suprimida”. A ESTAÇÃO: “A ferrovia foi aberta pela E. F. Campos a São Sebastião em 1873 e chegava até São Sebastião de Campos. A ferrovia somente foi estendida até Mineiros (João Amaro) em 1889. Em junho de 1910, a revista Brazil Ferrocarril informava que a Leopoldina estava reconstruindo a estação de Goitacazes, em Campos, da E. F. Sto Amaro, o que leva a crer que o prédio atual é desta época. Em 1962, nos domingos, o trem partia da estação de Campos às 9:20 da manhã e chegava a Goitacazes às 10:07”.

Pára-choque do dia

Para os judeus. Não os de credo ou de origem, mas os de espírito: Sei que o dinheiro não é tudo...mas, tem também o carro, a casa, a televisão...

terça-feira, maio 03, 2005

Ordenhador de cavalos - primeira dama presta serviço ao mundo!

Pode ter sido ensaiado para ocupar espaços na mídia de uma época em que imagens e poucas palavras são mais importante que o conteúdo. Porém, parece que alguma coisa pode ter saído errado na parte, talvez, improvisada. Para um casal que gosta de aparecer para o resto do país, especialmente para seus conservadores eleitores, como pessoas discretas... sei não. Falar que o marido evangélico dorme cedo e a deixa sem alternativa vendo TV foi um comentário até leve se comparado a um outro. Imagino que as TVs tiveram recato para não divulgar este outro comentário que os jornais e a internet trouxeram da Sra. Laura Bush: meu marido "aprendeu um bocado sobre ranchos quando tentou ordenhar um cavalo". Tudo o mais que foi dito vira piada de criança, mesmo que seja dizer que não sabe como conheceu o marido já que como bibliotecária trabalhava 12 horas por dia num ambiente que o futuro marido já não costumava frequentar. Para finalizar uma semana antes do dia das mães comparar a sogra a Don Corleone ... olha que são evangélicos... Vai ter gente dizendo que hoje não se faz primeira dama como antigamente, mas esse assunto de primeira dama é bom esquecer ou não?

Pára choque do dia

Esta é ardilosamente preconceituosa e machista: É mais fácil fazer uma menina do que consertar uma mulher!

segunda-feira, maio 02, 2005

Correção

Me equivoquei como pode ser visto no comentário do post abaixo. O lançamento de hoje na Academia Campista de Letras não é do Dr. Luizinho e sim do romancista Alberto Mussa. Não conheço sua produção, apenas a reputação de bom escritor. Mas vocês não perdem por esperar o lançamento próximo do livro de poesias do Luiz Alberto Mussa Tavares.

Poesia de alto nível

Só hoje descobri, ao ler a coluna da Regina Tonelli na Folha da Manhã, a existência do seu blog. Falo do blog com o humilde nome “quase poesia”, semelhante ao jeito de ser do seu autor, Dr. Luiz Alberto, o nosso Luizinho. Vale a pena se deliciar com as suas gostosas e líricas poesias. Como toda boa poesia é coisa para ser digerida em conta-gotas. Não deixe colocar em seus “Favoritos”. Veja aqui e torne o seu dia menos árido. Com satisfação selecionei inicialmente uma mais apropriada aos temas que costumo abordar neste blog:
Aos donos do Poder
Quem pode, manda. Quem tem juízo recorre se precisar. Quem manda, até sem perceber, desmanda. Quem tem juízo não morre por esperar. Quem pode é sempre o que rege a Banda. Quem tem juízo às vezes para prá escutar. Quem pode é só a metade. É uma banda. A outra, quem tem juízo pode mostrar. Quem pode pensa que pode Sem perceber que nem só de Poder consiste o mandar... Quem tem juízo não se desespera... Quem tem juízo se prepara e espera O tempo de quem manda terminar... PS.: Dr. Luizinho estará lançando hoje 19 horas (se não estou enganado) na Academia Campista de Letras seu livro que ainda não sei o nome. Assim como o blog, tenho certeza que vale a pena.

Estação de Santa Cruz

Foto Gutierrez L. Coelho - em 01/2004 site http://www.estacoesferroviarias.com.br Linha de Campos a Miracema - Inauguração: 20.06.1902 com trilhos; E. F. Leopoldina (1902-1975) e RFFSA (1975-1996); HISTÓRICO DA LINHA: "A ferrovia ligando Campos a São Fidélis foi aberta em 1/8/1891, por uma concessão recebida por Edmundo Meinick e outros em 1876. Por outro lado, a E. F. Santo Antonio de Pádua, com uma concessão de 1879, havia estabelecido uma linha unindo Luca (São Fidélis) a Santo Antonio dos Brotos (Miracema), ferrovia esta aberta em 1880, de São Fidelis até Santo Antonio de Pádua, e em 1883, desta cidade até Miracema. Em 1884, este última foi vendida à E. F. Macaé a Campos. Em 1891, quando Miracema já estava ligada a Campos pela junção das duas ferrovias, ambas já pertenciam à Leopoldina. A linha era ligada até a linha do Manhuaçu próxima a Miracema, através do ramal de Paraoquena, que liga as estações de Cisneiros, naquele ramal, com a de Paraoquena. Embora tenha parado de transportar passageiros desde o início dos anos 80 (em 1980 ainda trens mistos carregavam passageiros de Recreio a Campos), a linha está ativa até hoje para cargueiros da FCA. Nos últimos tempos, o trem de passageiros, e hoje os cargueiros, seguiam direto de Cisneiros, na linha do Manhuaçu, pelo ramal de Paraoquena até Campos, deixando o trecho Paraoquena-Miracema desativado". A ESTAÇÃO: "A estação de Santa Cruz foi aberta em 1902. Ainda passam raros trens cargueiros pela estação, mas os trens de passageiros deixaram de passar por ali desde o início da década de 1980".

domingo, maio 01, 2005

Pára-choque do dia

Discurso de quem perdeu a esperança: Ontem eu sonhava com o futuro. Hoje eu nem consigo pegar no sono!!!