Tenho sido cobrado por diversas pessoas sobre a situação política nacional. Acho natural que elas venham. Assim funciona uma democracia. Se de alguma forma ajudamos a construir sonhos e esperanças, ingredientes fundamentais para convencer a população ao qual se pretende representar, da qualidade e da seriedade dos seus projetos, é natural, que ao passar da fase de desejo para a execução, do projeto para a gestão, percalços apareçam. Indesejados para uns e inexplicáveis para outros que os tropeços estejam numa esfera diferente da competência e possam ter descambado para o nível da ética. Mas, já disse em “post” anterior, algo que aprendi recentemente. A ética não é valor para ser bradado por partidos ou políticos, antes, é um valor, que o cidadão deve ter como critério, para suas escolhas. Os seus limites para este valor é que ditarão as suas normas. Enquanto cidadão você responde por estes limites, mas, enquanto representante da população, você responde à sociedade. Porém, não é desejável que este valor, passe a ser bandeira de pessoas, de partidos e nem muito menos de campanhas, até porque, para que tal bandeira tenha credibilidade, é preciso que os seus propositores já tenham sido postos à prova.
Tudo isto não elimina a necessidade de esclarecer assuntos que ainda estão nebulosos. Punir quem precisa ser punido e fazer a reforma política. Ilusão também que ela possa resolver tudo, mas, momento mais oportuno não existe para implantar algo que prejudica grande parte dos atuais detentores de mandato. Algumas oportunidades vêem sendo perdidas não se pode deixar escapar mais esta.
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