Outros portos tentam espaço neste milionário mercado de atendimento à cadeia offshore. Nesta última feira foi possível ver por exemplo, a “AngraPorto Offshore Logística Ltda” se oferecendo como a alternativa ideal para as atividades entre a Bacia de Campos e a Bacia de Santos. Os portos e estaleiros de Niterói, Mac Laren e Brasco também disputam este mercado no qual, anos atrás, mais precisamente em 2000, o governo do estado afirmou que tinha fechado parceria com a Petrobras e outras empresas para construção do Porto do Açu. Este seria um investimento da ordem de U$ 100 milhões. O governo do estado alegou que tinha reservado 1/3 dos recusos necessários para o empreendimento. Até agora nada. O governo estadual agora diz que vai aproveitar a PPP (Parceria Público Privada) para retomar o projeto. Enquanto isso os outros concorrentes que já têm um porto e retroárea construída largam na frente com outras vantagens de infraestruturas vizinha ao terminal. Só não somos o triângulo das bermudas porque o número de vértices não confere com a geometria. É perceptível até para o leigo e para o desinformado que tirando a generosa receita dos royalties no mais continuamos literalmente a "ver navios" circulando em nosso litoral. É hora de acordarmos!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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