A colunista Miriam Leitão que é uma porta-voz permanente da ortodoxia na defesa de certas teorias macro-econômicas, tem em seu espaço Panorama Econômico no jornal O Globo, revelado um outro lado de analista político que talvez mereça mais atenção do que as suas já conhecidas ladainhas das questões econômicas.
Escreveu no último dia 10 de julho:
“O Brasil tem avançado nas crises, entre as crises e apesar das crises. Avanços conceituais, institucionais, econômicos e políticos sobre os quais é preciso falar sempre para que não se perca a noção da dimensão da tarefa executada...
... Da mesma forma que ninguém é o dono da ética, como o PT se imaginava, ninguém é o dono da corrupção. É uma doença que ataca sociedades. Nas democráticas, a doença é detectada e enfrentada. Momentos de revelações podem dar idéia de que a doença é invencível. Mas ela se enfraquece a cada revelação. O Brasil não é um país de corrupção endêmica. É um país que tem sido duramente atingido por ela e que precisa aprofundar o trabalho de construção de valores e aperfeiçoamento dos mecanismos de controle.”
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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