65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, julho 27, 2005
Finalmente Noblat fustigou a oposição
No blog do Noblat não sei se pela primeira vez desde o início desta crise, mas com certeza uma das poucas vezes, ele apertou a oposição. Certo que um erro não justifica o outro, mas ficar bancando de bom moço com lama nos pés e chamar o ex-presidente para dizer que o que passou é história e só o agora interessa é de doer. Veja a nota:
27/07/2005 ¦ 09:43
" O que eles estão obrigados a fazer
Uma vez flagrado recebendo dinheiro ilegal de campanha, o deputado Paulo Rocha (PA) largou o cargo de líder do PT na Câmara.
- Roberto Jefferson (RJ) foi obrigado a se licenciar da presidência do PTB para enfrentar a tormenta que ele mesmo desatou.
- José Dirceu saiu da Casa Civil e prepara seu depoimento no Conselho de Ética da Câmara.
- Delúbio Soares e Sílvio Pereira acabaram defenestrados da Executiva Nacional do PT.
- José Borba renunciou ao cargo de líder do PMDB sob a suspeita de ter-se beneficiado do mensalão.
- O senador Eduardo Azaredo (MG) está obrigado, sim, a se afastar da presidência nacional do PSDB para ir se explicar à CPI Mista do Mensalão sobre a ajuda ilegal dada pelo empresário Marcos Valério à campanha dele para o governo de Minas.
Assim como o relator da CPI Mista do Mensalão, Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), está obrigado também a renunciar à função porque é inadimissível que investigue Valério depois de ter recebido dele ajuda de R$ 100 mil para se eleger deputado.
O dinheiro não foi declarado à Justiça. O que torna Abi-Ackel um criminoso.
Se o PFL correspondesse à imagem de seriedade que tenta construir para si mesmo já teria desfiliado o deputado Roberto Brandt (MG). Ele recebeu dinheiro das empresas de Valério e escondeu a doação da Justiça Eleitoral."
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