A posição do procurador geral do estado, que é bom que se lembre fala em nome do Ministério Público Estadual não podia ser melhor para o PMDB. Estranho, que se não estou enganado o procurador foi recentemente indicado pela governadora, para o cargo de Procurador Geral. Ele perece ter devolvido o favor com folga. O Procurador Regional do Estado do Rio de Janeiro, Rogério Navarro, que devolveu hoje ao TRE os 89 volumes do processo referente às eleições de Campos e pediu a manutenção da cassação do prefeito Carlos Alberto Campista, de acordo com decisão em primeiro grau da juíza Denise Appolinária e encaminhou o processo ao juiz-relator, Márcio Pacheco de Mello, que vai levá-lo à plenário para votação.
O Globo On line noticiou agora pouco: “O procurador pediu reforma da sentença que tornou a governadora Rosinha Garotinho inelegível por entender que não ficou caracterizada a utilização de dois integrantes do projeto Jovens pela Paz na campanha eleitoral. Quanto ao secretário Anthony Garotinho, o procurador pede que a inelegibilidade por três anos só seja aplicada após esgotados todos os recursos da defesa. Quanto ao candidato Geraldo Pudim, que ficou em segundo lugar na eleição, o parecer do procurador Rogério Navarro é de que a sua inelegibilidade só seja confirmada após esgotados todos os recursos”.
Tudo, excetuando o pedido de cassação de Campista, exatamente ao inverso do que pediu a seção local do MPE (Ministério Público Estadual). Pelo andar da carruagem não se espantem que o TRE-RJ decida por elevar Pudim à condição de prefeito desta cidade.
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