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Ao vasculhar o baú atrás de um artigo que escrevi sobre a proposta da “desfusão” para distribuir com os participantes de uma mesa-redonda na “Jornada de Estudos – Fragmentação e Reconstrução Geopolítica: A (Re) Territorialização do Estado do Rio de Janeiro” para o qual fui convidado a participar hoje na UNIVERSO, encontrei outro artigo que resolvi também tirar da gaveta pela oportunidade da crise: “Dinheiro de campanha” foi publicado na Folha da Manhã em 27 de fevereiro de 2004.

Interessante ver o que se escreve há tempos atrás, imaginando-se seguro daquilo que se afirma. Pode-se ver acertos e erros na análise de um ano e meio atrás, senão veja-os: “Ninguém tem dúvidas de que o PT é o partido que mais preza a ética na sua batalha política da luta do poder”. “O caso Waldomiro que ainda não mostrou toda as suas nuances retrata com clareza a ponta do iceberg do financiamento das campanhas eleitorais no Brasil, mostrando que não se trata de uma simples disputa entre partidos puros e impuros”. Para terminar; “ninguém está livre de ter assessores que além de não ser puro mantém contatos com diferentes grupos políticos”. Para quem acha que estou inventando, solicite que envio o artigo por e-mail. Antes que imaginem algo, afirmo, juro que não sabia de nada!