Tenho vergonha de continuar a quebrar cacos do partido em público, mas, como não há como juntá-los sem conhecer cada uma das partes, sigo em frente.
Comento a resposta do leitor Fernando Bretas na coluna "Painel Político" do jornalista Saulo Pessanha publicada na Folha da Manhã, sobre minhas opiniões expostas em posts anteriores sobre a situação do PT em Campos.
Bretas na verdade confirma o que temos falado. A tentativa de acordo que partiu do grupo que hoje é oposição aos dirigentes atuais, passou pela cessão do controle do partido como contrapartida ao apoio unificado, num possível 3° turno, ao candidato Makhoul. Fora qualquer arrogância, não vejo nada de novo e nem de estranho nisto. Esta seria na prática o reconhecimento dos espaços que diferentes setores do partido têm na sociedade e uma forma de garantir a união interna para o enfrentamento da disputa com as outras legendas. Quanto ao restante percebo que a prepotência, além de tudo, é uma doença contagiosa quando mais um membro do grupo de Anomal, vaticina que seus concorrentes têm a dimensão de apenas 20%. Como chegou na terra há pouco tempo, conhece da missa menos de um terço, arrisca a questionar como comprometedor, a história do grupo que só perdeu o controle e a maioria do partido na última eleição do diretório municipal. Insisto a falta de modéstia e o desprezo pela democracia tem levado o partido a erros que precisam ser corrigidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário