Quem bancará a diferença de US$ 600 milhões para compensar a ausência de porto na região?
A matéria cita na nota abaixo trouxe outras opiniões:
1 - O coordenador do projeto, Victor Manuel Martins, afirmou que a preferência será por localizações próximas ao mar para que haja o escoamento dos materiais necessários e maior facilidade para trocas comerciais. Na opinião de especialistas, Itaguaí prevaleceria neste aspecto, já que conta com o porto de Sepetiba para escoar os produtos;
2 - O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, estima que a construção da unidade em Guriri representaria um custo maior de US$ 600 milhões em função da falta de infra-estrutura. O custo ambiental em Itaguaí, no entanto, poderia ser maior uma vez que a cidade já está hospedando grandes investimentos como uma nova unidade da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), um novo projeto da Gerdau e a ampliação da Cosipa;
(este fato foi confirmado por Bittar)
3 - O subsecretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio, Marco Abreu, discorda das estimativas de Gouvêa Vieria. E acrescenta: o estado, que pressiona pela construção da petroquímica em Guriri, poderá dar incentivos fiscais diferenciados à Petrobras dependendo de sua escolha. Alguns incentivos poderão ser diferenciados porque em Itaguaí o custo social é maior. Em Campos, o estado dará uma área de três a cinco vezes maior que a de Itaguaí para que a Petrobras construa a refinaria, com um colchão de amortecimento em caso de possíveis acidentes. Estamos tentando evitar que a refinaria seja uma nova Reduc ou Cubatão. Itaguaí corre o risco de ser uma Reduc piorada que já vai nascer sob uma enorme pressão ambiental. Ele acrescentou que a falta de um porto para escoamento dos produtos não seria empecilho para a construção do projeto em Guriri, lembrando que a região conta com uma rede ferroviária e com rodovias, além de ficar a apenas 250 quilômetros de Itaguaí.
Com as informações acima, vê-se que a questão é sobre quem bancará o porto em Guriri para escoamento da produção da refinaria petroquímica.
Ou, que isenção fiscal será dada para compensar a diferença dos US$ 600 milhões previstos pelo presidente da Firjan.
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