Fui ver de perto o bairro que substituiu a favela da Chatuba. Tenho defendido a necessidade de reduzirmos o nosso déficit habitacional hoje situado ainda em torno de 10 mil moradias. A favela pelos estudos que desenvolvi sobre a evolução das favelas em Campos que se tornou um capítulo do livro “Economia e Desenvolvimento no Norte Fluminense”, já indicava ser a Chatuba uma das mais miseráveis favelas da cidade.
Não era a maior em domicílios e nem em moradores, mas ao contrário de outras favelas conhecidas que misturavam condições miseráveis e razoáveis de moradia, na Chatuba a diferenças eram poucas e as condições de vida péssimas, sobretudo pelo pouco espaço entre a via, a estrada do Carvão, e o canal Campos-Macaé, que se tornou fétido, mesmo antes da favela chegar a mais de 200 domicílios espalhados numa estreita faixa de terra em quase dois quilômetros de extensão.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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