Para mim, considero justificável que o público tenha a desconfiança por detrás da expectativa, afinal, muitos outros empreendimentos já foram divulgados, alguns até apresentados e depois solenemente esquecidos.
O clima também pareceu ao que se sucede no ambiente em que um elefante adentra uma loja de cristais. Muito provavelmente o clima de receio de que adversários da política local possam faturar, misturado ao ceticismo e ainda o temor de criar algum tipo de constrangimento ao empreendimento que possa refletir nos projetos eleitorais de seus grupos políticos, também pesaram.
No “frigir dos ovos”, bom que tenha sido assim. É melhor desconfiança que credulidade sem base, é melhor prudência do que açodamento. Apenas senti falta de que os prefeitos formalizassem algumas ações que auxiliem a uma decisão pró-localização em Guriri e principalmente propostas de atuações para o “day after” pós-anúncio, mas aí, talvez seja querer demais.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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