Noblat em seu blog deu repercussão a uma interessante matéria do Estadão ( jornal O Estado de São Paulo). Finalizada a eleição ela serve apenas para reflexão:
"Diadema foi a única entre as 39 cidades da Grande São Paulo em que o “sim” ficou na frente do “não”. A vitória foi apertada: margem de 1.001 em um total de 224.427 votos válidos. O “sim” teve 112.714 votos (50,22%), enquanto o “não” registrou 111.713 (49,78%).
Desde 1999, uma série de medidas contribuíram para que o município deixasse de ser o campeão de homicídios no Brasil. Entre as principais medidas, a cidade proibiu o funcionamento de bares depois das 23 horas.
“Acho que o ‘sim’ venceu justamente porque Diadema já havia passado por uma medida restritiva, como ocorreu com a Lei Seca, com bons resultados”, avalia a médica e ex-vereadora Maridite Cristovão, que em 2002 foi a criadora da norma que limitou o funcionamento de bares. “A população sabe que, às vezes, certos direitos individuais podem ser cerceados quando o bem comum está em jogo.”
De acordo com levantamentos da Secretaria de Defesa Social de Diadema, os homicídios caíram 76% na cidade, comparando os meses de janeiro a outubro de 1999 e o mesmo período em 2005. “Não existe plano de segurança baseado em uma só medida, mas, com o ‘não’, a população deixa de avançar”, disse o prefeito José de Filippi (PT)."
2 comentários:
Grande Rodrigo,
Finalmente apareceu por aqui. Haviam me falado que uma cidade apenas no estado o SIM teria ganho.
O que será que houve ou há em Arraial além daquelas praias maravilhosas?
Abraço,
Roberto Moraes
Rodrigo,
Só depois que li seu comentário vi nos jornais entrevista com o prefeito de Arraial que disse que confessou que votou no Não e recalmou que o município não tem Delegacia, apenas um DPO (Destacamento de Policiamento Ostensivo)e que a Delegacia Legal o estado interrompeu as obras há seis meses.
Me lembrei de uma história contada por uma pesquisador (não interessa o nome) que realizava uma entrevista para uma pesquisa que estava sendo realizada ANP (Agência Nacional de Petróleo) sobre a vida nas cidades que recebem os royalties.
Na parte qualitativa da pesquisa, foram ouvidas pessoas influentes e autoridades sobre diversos assuntos.
Em Quissamã o pesquisador ao ouvir o ex-prefeito Otávio Carneiro, sobre a questão da baixa criminalidade, a tranquilidade do local, perguntou se ele não reclamava da ausência de uma delegacia. Segundo o pesquisador, a resposta foi rápida e certeira: "para que isso menino junto com a delegacia vêem os bandidos, deixa isso, para lá, tá bom assim!"
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