A UPB (Unidade Petroquímica Básica) que está sendo projetada, além de refinar petróleo, vai produzir insumos petroquímicos no Rio de Janeiro. A presidente da Petroquisa, Maria das Graças Foster, tem dito que o critério ambiental no referido projeto tem peso maior que os econômicos e financeiros. (Maria das Graças foi braço-direito da ex-ministra Dilma Rousseff, com quem continua a manter excelentes relações).
Ao aumentar o valor do investimento, pelas demandas de infra-estrutura para instalação em Guriri, o grupo Ipiranga que tem como acionista o presidente da Firjan, tenderá a ter o seu percentual de participação no novo negócio diminuído. Os investidores privados, à frente os grupos Ultra e Suzano, apostam em Itaguaí, de maior risco ambiental, porém com maior facilidade operacionais pela já existência do porto de Sepetiba. Desta forma, completa-se a explicação dada acima. A diferença com a infra-estrutura em Guriri, que a Petrobras diz que não alcança a cifra de US$ 600 milhões, poderá se reduzida com os incentivos fiscais que o estado já concedeu para investimentos na região e outros que no momento estão sendo negociadas e onde os municípios poderão também participar, especialmente na execução do porto e outros meios de transporte e acesso.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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