César Faccioli é tido como um jornalista bem informado. Ele vem acompanhando atentamente as negociações sobre a localização da refinaria petroquímica no estado do Rio de Janeiro e informa em matéria publicada hoje que, embora ainda não se possa dar indicações com garantias, há indicativos de que as chances maiores estão com a região de Campos. Veja parte da matéria que ele assina hoje no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro:
"Petrobras garante licença ambiental"
"Incentivos fiscais, o fecho das negociações para refinaria"
"A Petrobras assegurou o licenciamento ambiental para a instalação da Unidade Petroquímica Básica (UPB), a refinaria de óleo pesado orçada em US$ 3 bilhões, que será construída no estado do Rio de Janeiro. Nas negociações com o Governo fluminense, falta arrematar o pacote de incentivos fiscais, relata o repórter especial Cezar Faccioli. O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, confia em que o acerto final ocorra ainda este mês. O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, explicou que a estatal requereu benefícios adicionais, exigindo novas análises, daí o cronograma inicial para o anúncio da refinaria, setembro último, haver-se tornado insuficiente.
Tanto Costa quanto Victer evitaram indicar o local mais provável da instalação, dado o sigilo comercial que envolve as negociações. Aqui e ali, do que eles falam, é possível pinçar indícios de que a escolha recairá sobre Guriri, distrito de Campos dos Goytacazes, no Norte fluminense.
O sinal mais forte é a rapidez na concessão da licença ambiental. A opção por Itaguaí, mais do agrado da estatal e do parceiro privado já definido, a Ultra, implicaria um processo mais lento. É que a cidade, que abriga o Por to de Sepetiba, tem engatilhados empreendimentos de grande impacto ambiental, como a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), joint venture entre a Thyssen e a Vale que produzirá 4,4 milhões de toneladas".
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