Como forma de aproveitar o pólo acadêmico que já possuímos e pensando no cenário de disputa pelo pólo petroquímico, a Ong Cidade 21, está propondo que o município destine ainda este ano recurso de pelo menos R$ 1 milhão e lance um Edital para Concessão de Bolsas de Pesquisas (de pós-graduação, doutorado e mestrado e de iniciação científica para graduandos) voltado para esta grande área da petroquímica. Campos já dispõe de uma lei municipal que criou um fundo para a área de Ciência e Tecnologia. Em anos anteriores entidades da sociedade civil aprovaram emendas ao orçamento destinando recursos para este fundo.
O Edital poderia fazer chamada de propostas de pesquisas na área petroquímica pelo menos, com ênfases nos seguintes setores:
1 – novas tecnologias de processamento na área de química voltada para o refino do petróleo e seus derivados;
2 – avaliações de impactos ambientais e sociais possíveis em grandes empreendimentos deste tipo, com análises e comparações com outras regiões que tenham sediado empreendimento semelhante no Brasil e no mundo;
3 – análises das oportunidades empresariais a partir da cadeia produtiva do setor petroquímico;
4 – estudos e análises sobre demandas de formação de mão-de-obra;
5 – planejamento de políticas públicas para redução de impactos com este grande investimento.
Uma ação deste tipo tem grandes facilidades de obter apoio financeiro complementar do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e da Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) e da própria Petrobras.
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