Hoje a Petrobras é praticamente monopolista em nafta e eteno extraído de gás natural. A empresa hoje tem buscado parcerias que garantam o aumento da escala de produção nacional. Nesta linha é que a empresa é hoje a maior entusiasta da UPB (Unidade de Petroquímica Básica) refinaria sugerida pelo grupo Ultra e a fábrica de polipropileno com a Braskem consórcio que hoje comanda a Copene em Camaçari na Bahia e teve seu capital reforçado pela conversão de créditos da Petroquisa (subsidiária da Petrobras) em ações.
A Ipiranga confirmou esta semana que está disposta a investir o que for necessário para preservar o equilíbrio de poder na Copesul, a central de matéria-prima do Pólo gaúcho.
Os analistas dizem que hoje a demanda dos produtos petroquímicos está localizada na região sudeste a mais industrializada do país.
A PQU (Petroquímica União) já tem como certa o aumento de produção em 200 mil toneladas anuais de eteno, sendo 140 mil a partir da fração líquida do gás natural e 60 mil a partir da nafta.
A Unipar deverá focar a expansão da União de 120 mil toneladas para 300 mil toneladas de polipropileno (filme para a indústria de embalagens) com base na matéria-prima da PqU. A Suzano que foi o primeiro grupo privado a manifestar sua adesão à UPB, o ambicioso projeto conjunto do grupo Ultra e Petrobras, onde pela magnitude do projeto a Suzano se limita à garantia da demanda da matéria-prima de eteno e propeno que deverá ser superior ao que oferecerá o mercado brasileiro em 2010.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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