Depois dos compromissos cumpridos na sexta-feira no Rio de Janeiro era hora de atender a família. Nunca fui de acreditar e sempre fiz pouco caso para paranóia que a classe média vive ciclicamente no Rio de Janeiro. Depois de uma caminhada ontem (sábado) na Lagoa Rodrigo de Freitas, aquela maravilha de cenário onde até uma jaqueira pode ser vista (veja flagrante fotográfico feito do celular), à noite, depois das 20 horas, ao caminhar na Ataulfo de Paiva em direção a um teatro pude ver, a menos de 20 metros de distância, assalto seguido de correria e ameaça de tiros de seguranças de lojas e restaurantes da redondeza.
Mais tarde, já por volta, da 01:30 da manhã, depois de um filé com cebola à milanesa no Lama’s no Flamengo, deparo na entrada da rua São Clemente com carros de marcha à ré e desespero por conta de uma briga onde havia ameaças de tiro.
Não é à toa que o JB de hoje fala de um toque de recolher na Zona Sul, onde as famílias estão cada vez mais se reunindo em casa e fazendo pedidos pelo telefone. É uma pena tudo isso numa cidade tão bela. Me impressiona a apartação social. A classe média cada vez mais reclamando dos morros. Problema para o próximo governador (a) porque a atual polícia ao invés de estratégia, está atrás de votos. Dizem que só na cúpula das duas polícias há mais de meia dúzia de candidatos a deputado.
Segurança no Rio de Janeiro, taí um desafio do tamanho das jacas ao lado!
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