O volume de investimentos necessário ao projeto do pólo petroquímico no estado do Rio de Janeiro não tem como sair sem a participação da Petrobras. Isto só se dará pelo fato de que a produção de Marlim que chegará a 500 mil barris/dia é maior do que o possível e ser processado no atual “blend” das refinarias. Sem isso a Petrobras perderá entre US$ 12 e US$ 19 por barril o que daria uma transferência para os líderes do mercado do petróleo global da ordem de US$ bilhões por ano. Outro ganho da Petrobras será com o aperfeiçoamento da tecnologia que será demandada pelos países do Oriente Médio cujas descobertas mais recentes fora da área de conflito, são de óleo pesado.
A demanda por plásticos cresce à razão do dobro do PIB segundo o diretor-executivo do grupo Suzano Petroquímica, Sérgio Alves. O consumo de plásticos per capita é da ordem de dois quilos por ano. Neste patamar as importações com resinas e produtos acabados podem chegar a 4 milhões de toneladas anuais, na virada da década (2010). Desse total US$ 4 bilhões dos termo- plásticos, polipropileno e polietileno e outros US$ 10 bilhões em PVC (policloreto de vinila) usado na construção civil e nas crescentes obras de saneamento e ainda dos produtos aromáticos.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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