A volta da Petrobras ao setor petroquímico obedece a um planejamento do governo que enxerga dificuldade de atrair “players” internacionais que atendam o aumento da demanda interna do setor de resinas plásticas.
O diretor-superintendente da Suzano Petroquímica, Armando Guedes Coelho diz que a oferta de resinas plásticas terá que dobrar em no máximo sete anos, para evitar déficit de até US$ 10 bilhões anuais. A volta da estatal se dá dez anos depois do processo de privatização do setor.
Nesse quadro é que a Suzano, uma das líderes do país também em celulose e papel resolveu também aumentar sua participação na Polibrasil, maior fabricante de polipropileno do Brasil.
A Suzano foi o primeiro grupo privado a manifestar sua adesão à UPB, o ambicioso projeto conjunto do grupo Ultra e Petrobras. A empresa de consultoria Trevisan que vem estudando o assunto tem recomendado a consolidação de dois ou três grupos nacionais fortes para atuar no setor.
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