quarta-feira, dezembro 07, 2005

Artigo no jornal O Dia

O jornal O Dia acatou artigo deste blogueiro, intermediado por eficiente assessor de imprensa da região e publicou oportunamente, ontem, dia em que houve a reunião do presidente da Petrobras com prefeitos e representantes de nossa região. Veja o texto abaixo e em arquivo pdf aqui:
A nova refinaria A instalação de mais um pólo petroquímico no país será um dos maiores empreendimentos em projeto único com capital exclusivamente nacional. Há que se registrar a mudança da orientação política nacional que fez com que nossa maior empresa, a Petrobras, retomasse, sem prejuízos da projeção dos seus lucros, os investimentos no setor petroquímico já aprovados no seu planejamento estratégico.
O gradual, mas permanente crescimento da economia nacional vem trazendo aumento considerável na demanda de produtos por parte da população pertencente à base da nossa pirâmide social. Isto projeta para os próximos sete anos, a duplicação da demanda de polímeros no país.
A China seria o maior adversário da instalação no país de mais uma petroquímica, não pelos químicos, mas pela venda crescente que faz dos seus produtos plásticos acabados.Todos estes fatores tornam a micro-localização de mais uma refinaria e do pólo petroquímico em nosso estado, uma questão menor diante dos interesses nacionais.
Mas não há como desconsiderar que a região metropolitana fluminense vive um adensamento populacional e industrial que senão inviabilizam a escolha de Itaguaí, a tornam extremamente difícil. Há ainda falta de espaço físico para a alocação das duas outras gerações de indústrias complementares à refinaria.
O Norte Fluminense além de estar ao lado da matéria-prima extraída das plataformas tem espaço e condições ambientais mais favoráveis ao empreendimento. Possui também municípios com maior capacidade de investimentos decorrentes dos royalties do petróleo que podem ajudar na implantação de infra-estrutura necessária à redução dos impactos ambientais e sociais. Dispõe adicionalmente de forte estrutura de ensino técnico e universitário capaz de gerar e manter mão-de-obra fortemente qualificada e como argumento suplementar, mas não menor, a necessidade que estes municípios têm de, no futuro de substituir a receita atual dos royalties.
Roberto Moraes Pessanha Engenheiro e professor do CEFET Campos

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