Bittar sabe e reconhece que o governo federal atrasou nesta liberação, mas não ficou só a reclamar e nem fez gestos ou declarações só para a galera. Provavelmente não tem ilusões eleitorais com a região. Em 2002 teve em torno de 4.000 votos na região, sendo 2.500 em Campos. Estes votos foram até dispensáveis no total de mais de 120 mil votos conquistados e sabe que será difícil, apesar de todo este trabalho repetir esta performance. Está sofrendo pesadas pressões de políticos do PT e de outros partidos para que, pelo menos, fique neutro na luta a favor da região na questão do Pólo Petroquímico. Mas não só não cedeu nestas pressões, que pode lhe render déficit eleitoral, como continua a se articular com diversos setores a favor da região.
A mídia, a sociedade e mesmo os políticos daqui, não deveriam apenas criticar (o que é um direito) os deputados que aqui tiveram votos e defendem a localização em Itaguaí, mas, elogiar e tentar agregar mais aliados externos à nossa causa. O presidente da Acic faria melhor se além de divulgar a lista dos inimigos de Campos, como faz nos jornais locais de hoje, fizesse ainda mais estardalhaço com aqueles que na prática fazem até mais do que muito dos políticos locais. Afinal numa guerra mais importante que identificar adversários é buscar aliados sem os quais não se ganha a batalha. Querem um exemplo: os deputados que trabalham no seu mandato a causa ecológica. Eles estão caindo de maduro para declararem-se favoráveis ao Norte Fluminense, mas se ninguém pede porque fariam? Volto a repetir é preciso inteligência nesta batalha. Não se ganha guerra com bravatas.
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