Quem diria o peixe que ninguém dava valor virou nome de um campo gigante ao sul da bacia de Campos, com reservas estimadas em 700 milhões a 1 bilhão de barris de óleo que inclui reservas de petróleo e gás. Com ele, o tempo de exploração que se falava em esgotamento em 20 anos ganha 10% a mais de vida, ou pelo menos mais dois anos.
Segundo o jornal O Valor Econômico: “o gerente executivo de exploração e produção da Petrobras, Francisco Nepomuceno Filho, explicou que a indústria considera gigante um campo com reservas superiores a 500 milhões de barris. Como o Papa-Terra tem reservas que são quase o dobro desse volume, Nepomuceno adiantou que poderá conectar ali uma plataforma flutuante de produção e armazenamento com capacidade para produzir 180 mil barris por dia. Mesmo assim, a reserva ainda é menor que, por exemplo, o campo de Roncador, que tem reservas estimadas em 3 bilhões de barris. O campo Papa-Terra está dentro do bloco BC-20, onde a Petrobras descobriu um campo em águas rasas que deverá ter sua comercialidade declarada até dezembro de 2006. O reservatório tem petróleo pesado”.
Como é petróleo pesado e o país pagou este ano até US$ 19,00 para trocá-lo pelo leve no exterior, reforça o motivo da instalação do Complexo Petroquímico para processar o petróleo pesado em território nacional. Com esta descoberta, o valor a ser economizado nesta troca banca praticamente todo o investimento na Unidade de Petroquímica Básica (UPB), que é a primeira parte das tr6es gerações de indústrias prevista para o Complexo Petroquímico.
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