Problema Ambiental pode favorecer o Norte Fluminense na disputa com Itaguaí
Ninguém torce contra até porque dano ambiental atinge não só quem está perto. Mas, esta notícia dada hoje no RJ TV de meio dia e detalhada há pouco pelo Globo Online atrapalha Itaguaí e ajuda a nossa região na disputa pela localização do Complexo Petroquímico.
Repito a questão ambiental é a grande vantagem comparativa que temos. É um excelente argumento técnico a ser trabalhada politicamente. Veja que este assunto deu mídia enquanto o encontro da caravana daqui com a Rosinha até agora nada!
Procurem Gabeira e Minc que eles vão falar. Veja a matéria:
"De acordo com os técnicos, 2,5 toneladas de zinco vão parar na Baía de Sepetiba todos os dias. Há dez dias, a água da chuva carrega metais pesados de uma fábrica abandonada para a baía de Sepetiba. Técnicos dizem que faltam verbas para tomar providências. O monte tem três milhões de toneladas de rejeito industrial. É o resultado de 40 anos de atividades de uma fábrica de lingotes de zinco. Em 98, a fábrica faliu.
-Temos mais de 1.500 toneladas de sulfato de zinco na água dessa lagoa. Isso rompe tanto a barragem leste, quanto a norte e vai tudo para a Baía de Sepetiba. O mangue, que estava recuperado, vai acabar; o Saco do Engenho, que virou criadouro de peixes, vai morrer novamente e vamos ter a pior contaminação da história da Baía de Sepetiba. Isso vai acontecer ainda em dezembro, se não houver alguma decisão rápida - alerta o engenheiro químico João Alfredo Medeiros, da UFRJ.
A Justiça determinou que a União, o estado e o município de Itaguaí custeassem o projeto de contenção dos resíduos da indústria, mas os três recorreram e o caso está agora no Tribunal Regional Federal.
A Secretaria Estadual de Meio Ambiente, informou que foi responsável pela construção da barreira de contenção, e que não assume todos os gastos, porque o valor é muito alto. O estado quer o respaldo jurídico para ser ressarcido pelos donos da antiga fábrica. O Ibama vai sobrevoar a região, na próxima sexta-feira, com a comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, para avaliar a situação".
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