Em eleição majoritária vence não necessariamente quem acerta mais e sim quem erra menos. Neste quesito enquanto Pudim esconde Garotinho e expõe Rosinha, Feijó trouxe a Campos o governador Alckmim para lhe dar apoio e não sei se alcançou o objetivo pretendido. Por aqui, quem vota em Garotinho já escolheu Pudim. Alckmim pode ter avaliado que Garotinho não ganhará as prévias e por isso está se olho no seu eleitorado, porém, fazendo isso, veio aqui pegar dividendos e não ajudar o candidato do seu partido.
Ele poderia apenas dizer que conhece Feijó, que este merece ser o prefeito da cidade e que pode ajudá-lo caso ambos se elejam eleitos. Porém, preferiu na terra do "Little-boy" que tem aqui o candidato mais forte, falar mal de Lula. Com isso além de não produzir nada de novo para Feijó na sua campanha local apenas falou mal do presidente exatamente na semana em este, pela pesquisa que acabou de ser divulgada da CNT/Sensus, abriu 10% de vantagem sobre Serra e 25% sobre o próprio Alckmim.
Sobre a disputa com Pudim, caso as eleições sejam confirmadas, o que todos os outros candidatos podem desejar é polarização com Pudim. Foi assim que Campista ganhou dele no segundo turno de 2004.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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