A Petrobras através de seu braço na petroquímica, a Petroquisa, fará com o grupo italiano Mossi & Ghisolfi uma fábrica na cidade de Ipojuca para produzir ácido tereftálico purificado (PTA) que é uma matéria-prima para a produção das garrafas PET e também de fios de poliéster. A produção de PTA que é base para o poliéster é uma variante do xileno que por sua vez é obtido pela catalisação de nafta. É provável que inicialmente a obtenção desta matéria-prima tenha que ser importada, já que não há como obtê-la na refinaria que a Petrobras implantará junto com a PDVSA junto ao porto de Suape.
Além deste investimento anunciado na terça-feira, a Petrobras também está ampliando a produção de petroquímicos em Paulínia junto à refinaria lá existente da Petrobras e também em Cubatão. Tudo isso se soma ao investimento previsto no pólo Petroquímico que também produzirá estas matérias-primas aqui no Rio de Janeiro cuja localização é motivo de uma intensa luta política atualmente travada entre Campos e Itaguaí.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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