terça-feira, março 14, 2006

Anacrônico – II

Dois casos divulgados de apreensão de pessoas envolvidas com fraudes têm como facilidade o anacronismo do título de eleitor. O caso de Ururaí onde segundo as matérias dos jornais, o articulador da fraude ficava com o título e arrumava comparsas de sua confiança para participar da votação, para substituir o verdadeiro e eleitor é um destes casos. O outro da apreensão em Guarus de uma pessoa que foi pega ao votar no lugar de outra é apenas a ponta do iceberg de imensos esquemas que provavelmente estão a ocorrer tanto aqui quanto em outras cidades. Este tipo de fraude só fica difícil de ser realizada em lugarejos pequenos onde as pessoas se conhecem e não têm como participar sem risco deste tipo de esquema. Num país que dá exemplo de modernidade com urnas eletrônicas e resultados divulgados em até duas horas, não cabe mais, permitir que tenhamos este velho título de eleitor.

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