Makoul encaminhou ontem carta à presidência do partido no estado explicando as razões para sua neutralidade no segundo turno da eleição de prefeito de Campos a ser realizada no próximo domingo. Em seu documento apresentou seus argumentos e solicitou que os mesmos fossem considerados pela direção estadual.
Abaixo alguns trechos da carta:
“Como vocês já devem saber, a eleição de Campos novamente foi decidida pela compra maciça de votos, na cara de todos e com a concordância das polícias...
... Foi uma Tsunami. Vocês devem ter acompanhado as dificuldades com que realizamos a campanha e podem imaginar o desgaste físico, emocional e até profissional que sofremos para colocar para a população as propostas do PT , de um governo baseado na ética, na participação e no trabalho. Fizemos isso tendo nos nossos calcanharesdurante todo o tempo TODA a mídia local, comprometida com as máquinas estaduale /ou municipal, tentando nos anular...
... Resumindo a ópera:
- essa eleição pode ainda ser anulada;
- com ou sem o nosso apoio explícito, o nosso eleitorado é anti-Garotinho;
- O PDT não ofereceu nenhuma contrapartida política que possa beneficiar nosso partido nas eleições que se avizinham e, finalmente, caso a Estadual assuma uma posição contrária à nossa, estará dando munição aos nossos adversários para tentar nos liquidar...
...Por isso, contamos com a lucidez e o bom senso dos companheiros no sentido de valorizar e respeitar o nosso trabalho, a nossa luta e a nossa posição, assim como, evitar colocar em risco a saúde política, já bastante fragilizada, do nosso PT”.
Apesar da carta, a executiva estadual do PT reunida ontem decidiu por 12 votos à 5 pelo apoio ao candidato do PDT, assumindo posição contrária à neutralidade decidida pelo diretório municipal.
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