"No embate clássico, até então travado entre Guriri (Norte Fluminense) e Itaguaí-Sepetiba, é certo que as condições de saturação urbana e industrial da segunda alternativa, bem como a concorrência direta com outros projetos industriais de grande porte - em termos de restrições ambientais, acesso a recursos humanos locais, área de instalação e corredores de escoamento, captação de água etc. - dificultavam a prevalência desta alternativa sobre a primeira, apesar do apelo político forte e da diferença abissal entre as populações (votantes) das duas regiões. No entanto, o surgimento desta terceira alternativa agrava ainda mais o debate técnico.
A localização de uma refinaria petroquímica não pode reduzir-se a ter como fator decisivo a potencial (mesmo assim, duvidosa) resolução dos problemas de ocupação urbana desordenada de um determinado município. Nem ser uma “solução de compromisso” entre grupos políticos antagônicos. A Petrobras não se presta e, espero, jamais se prestará a este papel! O papel de responsabilidade social da Petrobras está mais do que evidenciado e consolidado em tantas atividades e apoios conhecidos Brasil afora".
Os dois parágrafos acima são de um artigo de Jean-Paul Prates, advogado, economista e consultor para assuntos de petróleo & gás e foi publicado no dia 17/03/06 no caderno especial "Petróleo & Gás" do Globo Online intitulado "A cultura política do quebra-molas prevalecerá mais uma vez". O autor há dez dias atrás já fazia uma análise crítica da decisão que comenta-se será oficializada hoje em Brasília.
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