“Obra para valer em Itaboraí não deveremos ver antes de 2008. O equacionamento financeiro do empreendimento, a especificação dos projetos de engenharia, a contratação das empreiteiras, a compra de equipamentos, tudo isso demanda tempo. Calcula- se que pelo menos um ano e meio”.
O comentário acima está no blog do colunista de O Globo, especializado em petróleo e gás, George Vidor. Levando em consideração o seu comentário pode-se analisar outras questões. Tirando as bravatas de uns e outros que dizem haver tempo para mudar a decisão da maior empresa brasileira, a estatal Petrobras, muita água passará embaixo da ponte, ou melhor, ao lado da Baía de Guanabara. Não é só governo federal que poderá ser outro, mas também o estadual. Não se pode esquecer que o licenciamento ambiental é um gargalo para um empreendimento deste tipo e porte e ele é analisado e liberado ou não pela Feema ligada ao estado.
Noutras bravatas falo também, com todo respeito, do deputado Paulo Feijó que disse ter esperanças de Alckmim possa assumir em 2007 e decidir trazer para cá o pólo. Mesmo discordando frontalmente da decisão da empresa acho que ela está tomada. Só haverá alteração se os estudos de impacto ambiental emperrarem os empreendimentos. Acho também que se por ventura Alckmim chegar à presidência e puder mexer nisso é mais fácil querer levar para São Paulo onde estão os empresários a quem ele tanto deve do que trazer pra cá.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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