A Agência Rio de Notícias informou ontem que a estatal está realizando os estudos na localidade de Guaxindiba em São Gonçalo. Tanto prefeito de Niterói, Godofredo Pinto, quanto o secretário estadual Wagner Victer declarou que esta é uma nova e boa opção para sediar o Pólo Petroquímico. Com isso, Campos perde dois importantes aliados na implantação aqui da UPB. Veja a matéria completa:
"O município de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, mais especificamente na área de Guaxindiba, na divisa com o município de Itaboraí, receberá técnicos da Petrobras que irão analisar a viabilidade do local para a instalação da Unidade Petroquímica Básica (UPB).
A escolha de São Gonçalo é uma alternativa às outras duas opções: Itaguaí e Campos. O município da Região Metropoitana entrou na discussão devido ao atraso para a escolha, o que gerou muitos impasses.
Segundo a estatal, a cidade de Campos não teria condições estruturais suficiente para receber o empreendimento e a cidade de Itaguaí, tem pendências ambientais devido a outros investimentos realizados no município, como instalação de siderúrgicas e fábricas automotivas.
Além das dificuldades estruturais ou ambientais, a disputa pela refinaria criou uma disputa entre prefeitos do Norte Fluminense e da Baixada Fluminense. O presidente da estatal petrolífera, José Sérgio Gabrielli chegou a receber o prefeito de Campos, Alexandre Mocaiber, no escritório da empresa, na Capital do Estado.
O prefeito de Niterói, Godofredo Pinto, declarou que a instalação da unidade em São Gonçalo, vai beneficiar, além de Niterói, Itaboraí e regiões vizinhas. De acordo com ele, a instalação da refinaria em São Gonçalo beneficiará diretamente ao município, já que o produto escoaria pelo Porto de Niterói.
O secretário de Energia do Rio, Wagner Victer, confirmou a candidatura de São Gonçalo à sediar a refinaria da Petrobras e declarou ainda que o local é, tecnicamente, uma boa opção. O projeto da UPB prevê a produção de 150 mil barris diários de petróleo pesado e os investimentos totais atingem a US$ 8,5 bilhões. A decisão da Petrobras está prevista para sair no final deste mês".
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