A reinauguração na quinta-feira do porto de Niterói feita pelas empresas Nitport e Nitshore teve endereço certo: a disputa pela localização do pólo petroquímico. O porto objetiva aproveitar sua localização eqüidistante do centro das bacias de Campos e de Santos para dar apoio e movimentação de cargas da atividade de exploração de petróleo no mar.
A Nitport que é arrendatária do terminal 2 do porto já está refazendo suas projeções de movimentação de carga tendo em vista a possível instalação da refinaria petroquímica da Petrobras em Itaboraí ou São Gonçalo.
A empresa sabe que os produtos originários da petroquímica, a chamada química fina, são transportados por containers o que na opinião da operadora do porto facilitará sua atuação. Eles prevêem que a carga deverá chegar ao porto por caminhões para serem embarcados. Segundo os empresários, em um projeto mais arrojado, se poderia transportar estes produtos por dutos que teriam uma distância de aproximadamente 40 quilômetros da refinaria até o porto.
Não há como negar que esta é uma importante vantagem comparativa com relação à localização de Campos que continua a ter como principal vantagem a condição ambiental.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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