A famosa fábrica levantada pelos alemães no sertão de São Francisco do Itabapoana volta a ser lembrada. Ela viveu seu auge na década de 40 quando Getúlio obrigou a que um sub-produto da mandioca, a fécula, fosse misturada na proporção de 30% à farinha de trigo para reduzir os níveis de importação do produto usado nas panificadoras. O atual presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo, está tentando fazer um projeto seu de 2001 andar na casa. Ele criou uma comissão especial para estudá-lo. O projeto prevê a obrigatoriedade da adição de 10% de derivados de mandioca à farinha de trigo produzida no país.
A exemplo da época de Getúlio, que logo depois da guerra revogou a obrigatoriedade por decreto e quebrou a fábrica da Tipiti e as fazendas que plantavam mandioca, o projeto está tendo forte resistências das associações da indústria de trigo, de massas e panificadoras. Eles dizem que tal adição vai descaracterizar a produção destes alimentos, além de também dizerem que o país não tem produção suficiente de mandioca para atender à exigência proposta pelo projeto de lei.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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