O PMDB com os encaminhamentos e os resultados da consulta no final de semana, somados à decisão sobre a verticalização que o STF deve tomar amanhã terá uma luta interna travada entre os que consideram melhor para o partido garantir força nos estados onde hoje possui nove governadores e do utro lado os que estarão dispostos a apostar no risco de uma eleição nacional que tende a ser polarizada entre o PT e o PSDB.
A Garotinho, na verdade, não sobrou outra alternativa. Ele não tem como trabalhar um plano “B”, pois se assim fizer, por exemplo, com a governadora se desincompatiblizando, para que ele pudesse depois concorrer a outro cargo (senador ou deputado federal) ele estaria dando sinais de fragilidade. Com isso, a tendência é apostar tudo na sua obstinação de chegar à presidência usando o tempo de agora até junho para tentar se viabilizar. Se perder a aposta, perde tudo. O casal ficará pelo menos, dois anos sem mandato e mesmo, com uma hoje menos provável eleição de seu candidato Sérgio Cabral, nada lhe garantirá que este permanecerá depois da eleição no seu grupo político depois de tudo fazer para tentar lhe boicotar.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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