Uma excelente matéria sobre moda íntima em Friburgo foi publicada neste domingo pelo Jornal do Brasil. Por lá funciona o que os teóricos chamam de APL ou Arranjo Produtivo Local na área de moda íntima que hoje é responsável por 25% da produção nacional de calcinhas, sutiãs e afins, segundo a Firjan.
“Em 2005, o pólo movimentou R$ 600 milhões e se firmou como o principal motor da economia local. De acordo com levantamento do Centro de Informações e Dados do Estado do Rio de Janeiro (Cide), Friburgo foi o município fluminense que registrou maior crescimento no número de empregos formais no ano passado: 10,32%. O município deixou para trás os 7,38% de Macaé, capital do petróleo”.
O que chama na APL de Friburgo é o fato já conhecido de que o pólo é constituído basicamente de pequenas empresas. Para efeito de comparação com o Fundecam, por lá, o financiamento de R$ 9,5 milhões feito pelo Banco do Brasil atendeu à demanda por créditos de 274 empresas. Estima-se que hoje o setor já empregue em torno de 22 mil pessoas.
O bom exemplo a ser seguido está para além do crédito. Por lá, além da capacitação técnica, montou-se uma estrutura de apoio à gestão, formação de consórcio, design de moda, estratégias para exportação, etc.
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