Entrevistas feitas recentemente por pesquisadora que buscava identificar as origens e o processo em que se deu a devastação da floresta na região do Imbé, ouviu alguns lenhadores que no passado num intervalo de apenas dez anos derrubaram, cada um, mais de mil árvores por ano. Olha que tudo isso se deu, segundo eles, antes do advento das motos-serras. Calculam que em dez anos um grupo de conhecidos deve ter derrubado mais de cem mil árvores.
Um deles que hoje está na casa dos sessenta anos, sendo quarenta e cinco vividos na região do Imbé diz hoje se arrepender do que fez, mas também afirma que na época ninguém tinha noção disto não. Sabe também que hoje “o pessoal do Ibama toma conta do alto”. O Parque do Desengano merece atenção ainda mais especial do que está tendo. Lembro de nota que dei há alguns dias lembrando que foi em defesa deste ecossistema que nasceu a princpal ong ambiental de nossa região, o Centro Norte Fluminense de Conservação da Natureza (CNFCN).
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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