sábado, abril 01, 2006

Fatalidade?

Há algum tempo pessoas que fazem vôos entre Rio-Campos e Rio-Macaé e vice-versa falam da preocupação com a manutenção das aeronaves. Desde que a Rio-Sul deixou de fazer este roteiro companhias menos conhecidas foram absorvendo estas rotas. Muitos alegam que o aspecto é de empresas com pouca infra-estrutura. Não se sabe se o DAC (Departamento de Aviação Civil) que é quem dá autorização para operação nestas linhas junto com a Infraero fazem trabalho minucioso de análise de condições de vôo, amnutenção, etc.
O DAC está sendo substituído por uma agência reguladora nacional nos moldes da Aneel, Anatel, Anp, etc. No caso da Campos-Rio a Ocean-air tem sido a única opção já algum tempo com escala em Macaé. Por lá o município tem opção para fazer a rota com o Rio de Janeiro além da Ocean-air, com a Team que é que teve o avião sumido com informações de que teria caído entre rio Bonito e Saquarema. Veja matéria do jornal O Dia, às 00:06:
"Parentes revoltados sem lista de passageiros" “Rio - No saguão do Aeroporto santos Dumont aproximadamente 20 amigos e parentes procuravam informações. A equipe da Team não divulgou a lista das pessoas que embarcaram, o que causou mais apreensão e revolta. Às 21h39 o diretor comercial da empresa, Mauro de Almeida, reuniu os conhecidos das supostas vítimas na sala VIP do aeroporto.
O diretor disse que não possuía nenhuma informação se não a de que o avião perdera o contato 20 minutos após decolar. “ É uma tremenda fatalidade, estamos 100% há 8 meses”, disse na sala VIP se referindo ao tempo em que a companhia não enfrenta problemas técnicos. Ansiosas por notícias, as pessoas pediam a liberação da lista de vôo. Um homem que se identificou como funcionário da Petrobras pediu a lista e recebeu como resposta que apenas os parentes seriam informados. Segundo Mauro a própria petroleira pediu para que lista fosse passada a ela.
Todos usavam os celulares intensamente buscando a lista que a empresa não entregava. Uma mulher, cujo irmão deveria estar no vôo, se revoltou. “Temos o direito de saber. É um desespero muito grande. Só nos oferecem hotel. É vergonhoso”, reclamou enquanto tentava contactar a Aeronáutica pelo telefone. “Parece que uma pessoa perdeu o vôo”, especulou no rádio um funcionário da Petrobras na, na expectativa de aliviar alguém do outro lado da linha”.

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