A respeito da opinião do diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que foi quem coordenou o processo de análise e escolha da micro-localização do pólo petroquímico em nosso estado de que a instalação da refinaria (UPB - Unidade de Petroquímica Básica) não garante a instalação das fábricas de transformação de plásticos, que fazem parte da terceira geração de indústrias do pólo petroquímico previsto para Itaboraí, o economista André Urani que é diretor do Iets (Instituto de Estudos sobre Trabalho e Sociedade) lembrou que:
"Sete prefeituras na região do ABC paulista conseguiram atrair fábricas de produtos plásticos, sem que por lá exista refinarias ou fábricas de resinas poliméricas".
Urani ressalta o papel que há nesses casos da existência de uma agência de desenvolvimento regional que articule governo estadual, prefeituras e o setor privado para reduzir arestas, simplificar procedimentos e buscar apoios que garanta a prevalência de uma região sobre outras.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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