65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, abril 17, 2006
Matéria de O Globo questiona local escolhido em Itaboraí
O professor Hélio Gomes, sempre atento, me chamou a atenção para a matéria foi veiculada na quinta-feira (13/04/2006) e o seu título é:
“Ibama diz que refinaria poderá ocupar outra área”.
Subtítulo: “Órgão ambiental prevê possibilidade de Petrobras oferecer "alternativas locacionais”.
Matéria completa:
"O Ibama se posicionou ontem sobre os possíveis impactos ambientais da implantação do Pólo Petroquímico de Itaboraí na recém-criada Estação Ecológica Guanabara, unidade que protege os últimos manguezais primitivos da Baía de Guanabara. O diretor de ecossistemas do órgão, Valmir Ortega, disse que a empresa poderá, no processo de licenciamento, apresentar alternativas de locação para a implantação do empreendimento.
— Ainda não temos nenhum dado. Ficamos sabendo do empreendimento pela imprensa. Vamos esperar para emitir uma opinião sobre a viabilidade do projeto quando tivermos as informações. A Petrobras poderá apresentar, no processo de licenciamento, além do impacto ambiental da atividade e de outras informações, alternativas locacionais para o empreendimento. É uma possibilidade — avaliou Ortega.
O diretor de ecossistemas lembrou que, devido aos possíveis impactos da refinaria em duas unidades de conservação federais — APA de Guapimirim e Estação Ecológica Guanabara — o licenciamento necessariamente terá que passar pelo crivo do Ibama.
A Estação Ecológica Guanabara, criada em fevereiro, foi anunciada ontem durante um evento que contou com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A unidade foi criada numa área de 20 hectares dentro da APA de Guapimirim, que corresponde ao único trecho de manguezal que ainda conserva as características primitivas na Baía de Guanabara.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que esteve ontem em Itatiaia, disse ainda não ter informações específicas sequer sobre a exata localização do Pólo Petroquímico de Itaboraí".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário