Ontem falei aqui sobre o pré-capitalismo no setor comercial da cidade. Hoje trago à baila uma outra situação para mostrar que o caso do shopping não é um fato isolado. Também em nossa cidade, há dois anos, um grupo que se auto-intitula como incorporadores, montaram um condomínio horizontal e venderam algo em torno de 200 terrenos. Recentemente tentaram entregar aos proprietários o condomínio, sem terem cumprido as dezenas de obrigações assumidas quando do marketing de venda e mesmo do pobre e fajuto memorial-descritivo.
A improvisação e o amadorismo ficaram evidentes quando se verificou que a maioria da documentação de legalização do empreendimento, inclusive o licenciamento ambiental, só foi providenciado depois das vendas terem sido realizadas. Ao tentarem entregar e se verem livres, alegaram que seria mais fácil cumprir os compromissos com os proprietários já tendo assumido a administração do condomínio. Vendo os empresários que a cidade tem, cada vez mais entendo a representação política que possuímos.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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