Estranho todo o processo de inauguração. Não vi a imprensa comentar detalhes. Talvez seja pela preocupação com as futuras cotas de patrocínio, ou mesmo, com o recebimento das cotas já veiculadas. Mas é difícil de digerir: primeiro a informação extra-oficial da tentativa que tiveram de inaugurar no dia 28 de março para reforçar o marketing do nome do shopping. Depois a confirmação do adiamento para o dia 12 de abril.
Aí começa o espanto. Inauguram o shopping com apenas quatro lojas funcionando e sem os já propalados cinemas. Apenas uma loja de departamentos e eletro-eletrônicos faz alvoroço. Alguma coisa está errada. Dizem que há brigas homéricas entre os condôminos e que no meio da confusão está a questão da garagem. Fato é, que para qualquer um que tenha um pouco de bom-senso, que não há como inaugurar um shopping com forte campanha de mídia em outdoors, rádio, jornal e tv para levar as pessoas para verem as lojas fechadas. A mídia que se terá que gastar para refazer a imagem será imensamente mais dispendiosa.
As informações iniciais davam conta de 144 lojas, ambiente climatizado, 500 vagas de garagem, seis cinemas, e aí? Os cinemas, que foram apresentados como o principal chamariz de público também teve a sua estréia adiada. Talvez ocorra esta semana, quem sabe, na outra... Veja aqui matéria sobre o que se previa para o shopping.
Isto é o que podemos chamar de pré-capitalismo.
Mesmo sem ser conhecedor do ramo do comércio dá para intuir porque os shoppings que emplacam são aqueles que já vão com 70% das lojas ocupadas por grifes conhecidas. O nível de organização e de sobrevivência das marcas não permite que alguns condôminos ou seus construtores (que neste caso são do mesmo grupo empresarial, o Iguatemi) tomem iniciativas e decisões sobre coisas que não conhecem.
Depois falam dos usineiros. Aparentemente, eles estão com uma visão mais profissional. Enfim, não venham dizer que é cabeça de burro, que ali funcionou uma empresa que só tinha fachada e... etc. e tal...
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