
66 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, maio 31, 2006
Pura pirraça

Não sei se a opinião pública sabe. Mas, desde ontem já foi publicado, através de Medida Provisória, o reajuste acordado em 2005 para os docentes dos Cefets. O argumento que a liderança nacional sustenta para manter a greve é a de que os técnico-administrativos não foram contemplados.
Só que na negociação do ano passado, estes funcionários já não haviam sido atendidos por conta reajustes feitos no Plano de Cargos, Carreira e Salários a partir do ano de 2004 que, de forma paulatina, vem corrigindo, ano a ano, os pisos nos salários desta categoria estando inclusive previsto para julho agora, uma nova parcela da correção. Estes servidores, embora mereçam correções ainda maiores tiveram reajustes em 2004 que variaram de 20 a próximo de 50%. O Psol precisa desta greve!
Melhor do que a encomenda

E por falar…

Prá descontrair...
Estado Vegetativo
Um homem e sua esposa estavam sentados na sala de estar e ele disse para ela:
- Apenas pra você saber, jamais quero viver em estado vegetativo, dependente de alguma máquina e de fluido de algum frasco.
Se isso um dia acontecer, puxe o fio da tomada!
A esposa se levantou, desplugou a TV e jogou fora toda a cerveja.
Fecha o pano!

Mais duas de Sant’Anna

A leitura expande o condomínio do nosso conhecimento

terça-feira, maio 30, 2006
Dificuldade da imprensa em lidar com a normalidade

Admiro nossa cidade cidade

Cadeia produtiva da cana-de-acúcar no RJ

Cadeia produtiva da cana-de-acúcar - III

Cadeia produtiva da cana-de-acúcar – IV

Cadeia produtiva da cana-de-acúcar - V

Cadeia produtiva da cana-de-acúcar - VI

segunda-feira, maio 29, 2006
Plano Diretores

Bancos fazem ofertas extraordinárias

domingo, maio 28, 2006
4ª Bienal do Livro em Campos

Royalties para beber


PS.: Se quiser ver detalhes do rótulo clique na garrafa.
sábado, maio 27, 2006
Lagoa do Campelo

A lagoa do Campelo é típica de restinga. Já foi maior do que a área ultimamente informada de 9,5 Km². Suas águas originam-se da chuva, de lagoas menores ao seu redor e do rio Paraíba do Sul numa comunicação feita através de um canal. A vegetação marginal é de taboa e aguapé que hoje se expandiu excessivamente provocando a redução visual da área de lâmina d’água, assim como a redução da profundidade e também a formação de pequenas ilhas.
Estima-se que até pouco tempo havia cerca de 100 pescadores profissionais distribuídos em cinco núcleos rurais situados à margem da lagoa que atuam especialmente na época da entressafra da cana-de-açúcar.
As maiores interferências feitas neste ecossistema foram a construção de um dique-estrada e três comportas no canal de ligação com o rio Paraíba. Este canal já foi algumas vezes dragado, mas a situação normal é de assoreamento ampliado pela enorme quantidade de aguapé. Há uma comporta próxima à Usina São João. Reclama-se que o fechamento desta comporta impede a entrada, durante as enchentes, de piaus, cumatãs, caximbaus, robalos, corvinas e pitus. Alega-se que na época das cheias, quando ocorre o processo da piracema, as comportas não podem ser abertas para não causar inundações em alguns bairros de Campos, que se situam abaixo do nível da lagoa.
Por conta desta interferência no dia 13 de agosto de 1980 ocorreu uma manifestação onde os pescadores da lagoa do Campelo arrancaram as comportas instaladas no canal do Cataia, que ligava esta lagoa ao rio Paraíba do Sul. O DNOS realizou na época obras de drenagens em torno da lagoa do Campelo acabando com os rios Ponte e Pires, restando o canal Cataia, que era um canal natural. Simultaneamente, foi construído um dique na margem esquerda do rio Paraíba do Sul, a fim de impedir seu transbordamento e, por cima desse dique, construíram uma estrada, que, ao cruzar o canal Cataia, recebeu a colocação de três manilhas com três tampos com dobradiças voltados para o rio, como se fossem comportas automáticas. As comportas se abriam ou fechavam de acordo com o nível d’água do rio Paraíba do Sul em relação ao nível da lagoa. A entrada de água do rio Paraíba do Sul para a lagoa, controlada até então pelos ciclos de cheia do rio Paraíba do Sul, passou a ser regulada por comportas.
Para os pescadores interessava a manutenção do canal aberto, pois junto com a água do rio vinham os peixes, melhorando significativamente o rendimento da pesca na lagoa do Campelo. Assim, no dia mencionado anteriormente, arrancaram as comportas instaladas pelo DNOS, permitindo a passagem da água. Por sua vez, aos proprietários rurais interessava o controle das comportas de forma a não inundar suas plantações. Daí o conflito. Vale ressaltar que a expansão da atividade agrícola na área do entorno da lagoa do Campelo se deu após as obras do DNOS, enquanto a pesca, por sua vez, é uma atividade tradicional na localidade de Mundéus.
Fonte: Marcelo Corrêa Bernardes (1) e Lisia Vanacôr Barroso (2); (1) Pesquisador da Universidade Federal Fluminense e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (2) Funcionária do Ibama - Revista Ecologia e Desenvolvimento n° 58 Ano 95.
PS.: Veja um Álbum com 33 fotos da Lagoa do Campelo e o seu entorno clicando aqui.
sexta-feira, maio 26, 2006
O Blog dá apoio cultural às coisas da terra

Quer montar um blog, pergunte-me como?
A exemplo daquela ridícula frase que não sei a que grupo pertence e que indaga como você quer
perder peso, pois então, este blog quer incentivar a que mais pessoas da região norte fluminense se interessem em criar blogs. O incentivo será para blogs que tenham como principal eixo de atuação apresentação de informação e debates das questões relacionadas à nossa região.
Este blog se dispõe a ajudar os interessados a criar o seu blog de forma gratuita e hospedado também gratuitamente no mesmo hospedeiro deste aqui. O auxílio se dará para que o interessado passe a postar notas e fotos e abrigar links e álbuns de fotos e outros.
Não sou especialista na área, ao inverso, quero desmistificar estas dificuldades que superar diretamente na internet. Garanto que é muito mais fácil do que você imagina. A única solicitação (não obrigatória) que farei é a do novo blogueiro disponibilizar um link deste blog em sua página de maneira a fazermos num futuro, que espero não longínquo, uma rede de blogs da região norte fluminense. Se tiver interesse clique aqui e me envie um e-mail.

quinta-feira, maio 25, 2006
Viva, descobri meu aniversário!

Benedita para puxar votos

Resultado das pesquisas fazem voar as penas

Nosso poeta no Chile

Portal da transparência

quarta-feira, maio 24, 2006
Transformação do presídio em Centro de Cultura

Datafolha: Lula 45% x 37% soma dos outros

Matem a Vivo!

Lula sobe 3% e Alckmim cai 2%
Brasil campeão mundial!

Mergulho na Bacia de Campos
Gente que dá duro para depois ver os R$ sendo gasto mole
Muito interessante a matéria publicada pela Veja Rio sobre a atividade de mergulho realizada na Bacia de Campos. Hoje a maior parte das tarefas no fundo do mar são realizadas por robôs. O ser humano mesmo com toda a parafernália mostrada pela matéria não tem condições físicas para realizar mergulho com profundidade superior a trezentos metros.
Como todos sabem hoje já se produz a até 1.800 metros de profundidade da onde se pode concluir que todos os serviços de instalação das válvulas (árvore de natal) na boca dos poços e dos dutos (rises) que o interliga à plataforma é feita por estes robozinhos chamados de ROV (Veículo Controlado Remotamente). Porém, as tarefas que exigem maior confiabilidade e em pontos com profundidade pequena são executadas por estes mergulhadores. No passado, muito deles morreram na execução destes serviços.
Veja a matéria clicando aqui e fique mais por dentro do trabalho que se tem para produzir a auto-suficiência de petróleo ao país e que de lambuja oferece esta “graninha jeitosa” de R$ 136 milhões que a Prefeitura de Campos recebeu na semana passada proveniente dos chamados royalties e participação especial.

PS.: Ilustração Ironésio Ramos - Veja Rio
GNV em Campos

terça-feira, maio 23, 2006
A explosão dos blogs e a Copa 2006

O boom na revenda de veículos - II

O Boom na revenda de veículos

A campanha está na rede
Alguns jornalistas e publicitários ainda discutem o papel que a internet terá nesta campanha. Na Folha de São Paulo de ontem o jornalista Nelson de Sá escreveu:
"Em uma coisa o publicitário Duda Mendonça, que fez a campanha de Lula, e o jornalista Luiz Gonzalez, que pode fazer a de Geraldo Alckmin, concordam: a internet ainda é para poucos no Brasil, para causar maior impacto neste ano eleitoral. "O povão não tem acesso a computador", diz o primeiro.
O publicitário Fernando Barros, presidente da agência baiana Propeg e que fez campanhas para FHC, José Agripino Maia e outros, até concorda com a premissa, mas avisa: "Os marqueteiros não caíram na real ainda. A internet vai ser fundamental. Eu estou assustado com a importância do veículo".
Concordo que a grande massa está excluída deste acesso, mas pela rede muita coisa anda se espalhando. Uma delas é uma apresentação em power-point com a comparação dos resultados do período Lula x FHC. Abaixo dois gráficos lá expostos. Quer ver mais clique aqui.
Landim sai do Pão-de-açúcar e vai para a MMX
O ex-presidente da BR Distribuidora (Petrobras) Rodolfo Landim que já foi superintendente da Bacia de Campos e foi contratado há menos de um mês como executivo da empresa comandada por Abílio Diniz desistiu do novo emprego. Acabou aceitando a proposta que o jornal O Globo de sábado disse que ele considerou “irrecusável” do grupo MMX controlado pelo empresário Eike Batista, o mesmo que planeja a implantação do porto na localidade do Açu em São João da Barra.
O fato pode ser um bom sinal, no sentido de que o impacto causado pela expulsão do grupo EBX ou MMX da Bolívia possa não ter alterado a intenção dos investimentos por aqui. Há também quem já diga que além do porto e da unidade de beneficiamento de minério para exportação, o grupo poderá expandir para a implantação de uma siderúrgica junto ao porto. Vamos ver o que sobra depois das eleições.
segunda-feira, maio 22, 2006
Ambulâncias financiadas pelos poderes públicos?

Caixa Econômica na Pelinca

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