O superintende local da Feema, René Justen, é uma pessoa que conheço. Tenho-o como um técnico ético. Nunca ouvi nada que o desabonasse, embora não acompanhe os processos de licenciamento ambiental. Há muito tempo não tenho estado pessoalmente com ele. Possuímos entendimentos políticos distintos. E nada disto tem a ver a não ser preâmbulo para comentar a entrevista que ele dá hoje, segunda-feira, ao jornal Monitor Campista. O assunto foi motivo de capa e a matéria teve os seguintes títulos e subtítulos: “Falta servidor e sobra burocracia - Feema tem 3 mil pedidos de licença e 12 funcionários para 22 municípios”.
O texto fala das dificuldades que o órgão tem para análise dos processos com requerimento de Licença Ambiental. Porém, por descuido de René (que tem uma gagueira assumida e às vezes pesada) ou da jornalista saiu com esta pérola que deve ser entendida com humor e não com maldade:
“Só no município, nos últimos 12 meses, cerca de 10 empresas procuraram a Feema para adquirir a licença e, aproximadamente, três já conseguiram”.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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