Mesmo produzindo quase todo o gás produzido hoje no país, o Rio deverá ser mais atingido que outros estados com a história da bordoada de Morales. O Rio não é impactado tão diretamente como São Paulo que recebe o gás da Bolívia.
Mas, vejamos: a Petrobras para diminuir os impactos da decisão da Bolívia em aumentar o preço do gás que cobrará ao Brasil, já decidiu mexer no seu Planejamento Estratégico. Aumentará os investimentos em gás e dutos. O investimento inicial na área seria de US$ 16 bilhões. Agora, ele deverá aumentar, em pelo menos, a metade. O problema é saber da onde sairá o dinheiro para isso. É possível que uma das duas refinarias, a de Pernambuco ou o Pólo Petroquímico de Itaboraí tenham seus projetos adiados. Isso pode render nova discussão sobre a localização do pólo. Ou não?
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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